sábado, 16 de maio de 2009

DEBATE SOBRE AS QUESTÕES LINGÜÍSTICAS

Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Artes e Comunicação / Departamento de Letras / Apóio PROEXT


FÓRUM DE LINGÜÍSTICA DINÂMICA
GRUPO DE LINGÜÍSTICA DINÂMICA

Coordenador: Prof. Dr. Antonio Torre Medina




DEBATE SOBRE AS QUESTÕES LINGÜÍSTICAS



Os novos dados da Lingüística Dinâmica e Integrativa mostram que a língua não é somente um SIGNO para expressar sentidos e significados, pois é também UM MODO DE AÇÃO E UM SISTEMA ENERGÉTICO.
A língua é um sistema produtor de energias, forças, efeitos, eficácia, competência, vitalidade, competitividade, produtividade e poder, nas esferas da sociedade, da cidadania, da profissão, da empresa, da política, da economia, da cultura, das relações humanas, relações sociais, relações públicas e relações internacionais. Tudo isto precisa ser normalmente ensinado, estudado e desenvolvido nos Cursos de Letras e na formação universitária geral para o aperfeiçoamento da capacitação profissional e empresarial.


Nós, estudantes e profissionais de Letras, e de todas as categorias, precisamos tomar consciência do seguinte: Em razão de uma política lingüística elitista maquiavélica, os setores da inércia do conservadorismo das escolas lingüísticas do século XX confabularam-se com a macro-política e ENGANARAM a cultura e a civilização com vários sofismas misturados nas suas teorias. Por meio desse jogo de sofismas camuflados, IMPEDIRAM a aplicação do Paradigma Energético aos campos da língua e da linguagem, e o normal desenvolvimento das ESPECIALIDADES ENERGÉTICAS da lingüística.
Fizeram isso em detrimento da formação de Letras e da capacitação profissional e empresarial das categorias, afetando como conseqüência todo o sistema educativo, o sistema produtivo e o sistema econômico de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil, para prejuízo do povo brasileiro (para prejuízo de 90% da população: os trabalhadores, a classe média e as camadas de baixa renda).

O Sistema é muito poderoso para realizar a concentração do capital. Porém, precisamos refletir sobre as implicações de tudo isso, para fazermos os devidos reajustes na educação em benefício da inclusão do brasileiro e em prol do desenvolvimento da capacitação profissional e empresarial das categorias.

Venha participar do III Curso de Lingüística Dinâmica, que realizaremos nos dias 14, 16, 18, 21, 23 e 25 de setembro de 2009, das 13 às 18 hs, na UFPE.
Curso gratuito. Inscrições abertas Via Internet pelo SITE: www.ufpe.br/linguisticadinamica FONE para contatos: 30771786.

Envie esta mensagem e convite às listas de E-Mails de seus amigos e conhecidos.
Vamos fazer uma grande corrente para alcançar a meta. Que os cursos de Letras, e os cursos das Universidades, Faculdades e Institutos ofereçam a disciplina Lingüística Dinâmica e Integrativa, com os seguintes objertivos:
a) Para a transmissão dos novos conhecimentos científicos e tecnológicos sobre os sistemas energéticos da língua;
b) A dinamização do ensino da língua portuguesa e das línguas estrangeiras;
c) O desenvolvimento das habilidades e forças lingüísticas da cidadania e da produtividade profissional e empresarial, em prol do aperfeiçoamento da formação e da capacitação.



Visite e leia o site: www.ufpe.br/linguisticadinamica

terça-feira, 5 de maio de 2009

CONVITE

Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Artes e Comunicação / Departamento de Letras


III CURSO DE LINGÜÍSTICA DINÂMICA:
AS FORÇAS DA LÍNGUA PARA O BRASIL


O Fórum de Lingüística Dinâmica, da UFPE, convida aos professores, pesquisadores, profissionais e estudantes de graduação e pós-graduação de letras, lingüística, literatura, comunicação, jornalismo, TV, radialismo, turismo, design, publicidade, marketing, arte e expressão artística, expressão gráfica, música, canções, informação, biblioteconomia, arquitetura, urbanismo, psicologia, sociologia, educação, pedagogia, administração pública e privada, gerência, secretariado executivo, relações públicas, relações humanas, serviço social e áreas afins, para participarem do III Curso de Lingüística Dinâmica.

A língua é um sistema produtor de energias e forças.
A Língua Portuguesa é a força maior do brasileiro,
o instrumento principal da cidadania e da produtividade profissional e empresarial do Brasil.

Negócios e empreendimentos bem sucedidos? O segredo está na língua !

Vamos tratar sobre a importância das forças da língua para a cidadania, o êxito na profissão, na administração empresarial, na gerência dos negócios, no empreendedorismo e no desenvolvimento de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil.

Venha adquirir este novo enfoque dinâmico sobre a língua e a linguagem.

Curso Grátis, matrículas limitadas:
Promoção da UFPE, uma universidade pública e gratuita.

DATA DE REALIZAÇÃO:

• Dias 14, 16, 18, 21, 23, 25 de
setembro / 2009
• Horário: Das 13h às 18h.
• Carga Horária: 30 h/a.
• Local: Auditórios do CAC e CFCH
Campus Universitário / UFPE
Recife – PE INSCRIÇÕES VIA INTERNET:
Pelo Site: www.ufpe.br/linguisticadinamica
Clicar em: III Curso de Lingüística Dinâmica
Clicar em: Ficha de Inscrição.
Preencher a ficha de inscrição e enviar para
os E-Mails: Lingdinam@yahoo.com.br
e flinguisticadinamica@yahoo.com.br

FONES: 30771786 / 32685847 / 88185623

• Envie este convite à sua lista de E-Mails de amigos e conhecidos.
• Venha se integrar nesta campanha pela valorização da língua e o desenvolvimento de Pernambuco e do Brasil.


REALIZAÇÃO:

Fórum de Lingüística Dinâmica
Departamento de Letras
COORDENAÇÃO GERAL:
Prof. Dr. Antonio Torre Medina


APOIO:

Pró-Reitoria de Extensão.

Os participantes receberão certificado.

III CURSO DE LINGÜÍSTICA DINÂMICA: AS FORÇAS DA LÍNGUA PARA O BRASIL

PROJETO

III CURSO DE LINGÜÍSTICA DINÂMICA:
AS FORÇAS DA LÍNGUA PARA O BRASIL

Realização:
14, 16, 18, 21, 23 e 25 / setembro 2009
LOCAIS: Auditório do CAC e do CFCH / UFPE

Curso Grátis
Oferecido pela UFPE, uma universidade pública, gratuita e de qualidade


Realização: Universidade Federal de Pernambuco
PROEXT / Departamento de Letras / CAC.
Coordenação: Prof. Dr. Antonio Torre Medina
Vice-coordenação: Profa. MSc. Simone Dias




1 – INTRODUÇÃO

O III Curso de Lingüística Dinâmica é um curso extensionista que faz parte do Projeto de Lingüística Dinâmica, registrado na Pró-Reitoria de Extensão – PROEXT, da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, com o número SB38868/07. O tema a desenvolver é: As Forças da Língua para o Brasil.
O objetivo é valorizar e potenciar as forças da língua em benefício do progresso cultural, produtivo e econômico de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil, com especial atenção para o estudante e o profissional de Letras e de Educação.
Esta idéia fundamenta-se numa concepção dinâmica da força e da potência da língua, na cidadania, na educação, na profissão e na empresa.
Parte de uma Mudança de Paradigma na área lingüística e na área educativa, que considera os seguintes postulados:

 i) “Tudo na língua é energia e força por dentro e por fora” (Aristóteles). A língua é um sistema produtor de energias, forças e produtividade: Pesquisas em Lingüística Dinâmica comprovam que a língua emite energias e forças para a eficácia na produtividade profissional e empresarial. Saber lidar eficazmente com as inúmeras forças que a língua produz é o grande segredo do sucesso em qualquer tipo de empreendimento.

 ii) Empreendimentos bem sucedidos? O segredo está na língua;
O êxito nas atividades profissionais e no mercado do trabalho? O segredo está na língua.
O sucesso da empresa? A força maior se processa pelo desenvolvimento e a eficácia das habilidades e forças lingüísticas.

iii) Professor e educador competente, bem sucedido?: O segredo está na língua, na forma eficaz de utilizar os signos e as forças lingüísticas na sua ação educativa: Não há educação eficaz sem força lingüística;

 iii) A Língua Portuguesa é a força maior do brasileiro, o instrumento principal da produtividade profissional e empresarial no Brasil: o instrumento supremo da sociedade, da cidadania, da educação, da profissão, da empresa, da economia e das comunidades.

 O ato de fala, o discurso e o texto do educador competente produzem forças pedagógicas no seu funcionamento nas aulas;
 O ato de fala, o discurso e o texto do administrador, no exercício das suas atividades na direção da empresa, produzem forças administrativas;
 O ato de fala, o discurso e o texto do profissional competente geram forças produtivas para o crescimento do negócio e da empresa;
 O ato de fala, o discurso e o texto do Juiz, do Promotor e do Advogado de Defesa no processo judicial, produzem forças jurídicas;
 O ato de fala e o discurso do cidadão produzem forças para a construção e fortalecimento da cidadania, na defesa dos seus interesses e direitos.
 Por estas razões, é preciso desenvolver as habilidades e forças lingüísticas do estudante, em breve, profissional ou empresário, para o incremento das suas capacidades produtivas, da sua negociação no mercado de trabalho, na administração empresarial, na gerência dos negócios e nos empreendimentos;
 Para a excelência na capacitação dos profissionais, trataremos sobre:
1. O papel das forças lingüísticas na formação de letras e na capacitação profissional e empresarial das categorias;
2. O papel das forças integradas da língua, da imagem e da cor no projeto de Design, de Publicidade e de Marketing;
3. As forças da língua nas artes gráficas, expressão gráfica e desenho, no processo da criação, e nas atividades do mercado de trabalho;
4. As forças integradas do texto, da imagem e da diagramação no jornalismo gráfico;
5. As forças integradas da língua, da imagem, do som, da voz, da melodia, do ritmo e da coreografia, na televisão e na rádio;
6. As forças da língua na comunicação social, no turismo, nas relações públicas, nas relações humanas e no empreendedorismo;
7. As forças da língua para o êxito no campo das artes e da expressão artística, nas artes cênicas, representativas e plásticas;
8. As forças da língua nas letras das canções, especialmente na canção brasileira na sua execução pelo artista;
Assim, fundamentados na idéia matriz da potência da língua, propomos efetivar o desenvolvimento das habilidades e forças lingüísticas da cidadania e da produtividade profissional e empresarial dos estudantes, em breve, profissionais e empresários, para impulsionar a sua capacitação e produtividade para o crescimento produtivo e econômico de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil.



2. MATERIAIS E MÉTODOS

Para a pesquisa e a transmissão dos conhecimentos científicos e tecnológicos no curso, serão utilizados os seguintes materiais e métodos:

MATERIAIS PARA A PESQUISA:
1. Nos campos da Lingüística Dinâmica Empresarial, utilizaremos como materiais corpus constituídos por atos de fala, discursos e textos de empresários na direção das empresas, e de funcionários e trabalhadores da empresa na realização das suas atividades produtivas;
2. Nos campos da Lingüística Administrativa e Gerencial, corpus constituídos por atos de fala, textos e discursos do administrador, gerente ou executivo, no exercício das suas atividades profissionais;
3. Nos campos da Lingüística Dinâmica das categorias profissionais, corpus contendo atos de fala, discursos e textos em uso pelas mesmas nas suas atividades produtivas;
4. Nos campos da Lingüística Dinâmica de Letras, Lingüística e Literatura, corpus contendo atos de fala, discursos e textos da área, especialmente, atos da persuasão, da retórica, da oratória, poemas e obras literárias,

MÉTODOS DA PESQUISA:
Procedimentos empíricos, analíticos e de experimentação lingüística sobre os corpus, sendo que as análises deverão ser realizadas levando em conta as relações de causa e efeito entre os sistemas lingüísticos usados e os resultados alcançados.

MÉTODOS DO CURSO:
Cada professor poderá utilizar livremente os procedimentos que considerar melhor ou mais adequados para o seu campo: palestras, exposições, seminários, encenações, dinâmicas, data show, etc.


3. RESULTADOS

Esperamos obter como meta a ser alcançada os seguintes resultados:

1) O desenvolvimento das habilidades e forças lingüísticas para a negociação no mercado de trabalho, a administração empresarial, a produtividade profissional, a gerência dos negócios e os empreendimentos;
2) O desenvolvimento da competência lingüística e comunicativa em função da administração empresarial, da liderança e da coordenação das atividades produtivas.
3) O desenvolvimento das habilidades e forças lingüísticas dos estudantes e profissionais de Letras, em beneficio de uma maior eficácia no ensino e na ação educativa nas áreas de letras, lingüística, literatura, discurso, texto, oratória e retórica;
4) O desenvolvimento da capacidade de seleção de palavras fortes e expressões eficazes para a composição das peças nos projetos de Marketing, Publicidade e Design;
5) O desenvolvimento das forças do texto, da imagem e da diagramação na comunicação do jornalismo gráfico, jornais e revistas;
6) O desenvolvimento das habilidades e forças da língua nas artes gráficas, na expressão gráfica, no desenho e na plástica tanto no processo da sua criação, como nas atividades no mercado de trabalho;
7) O desenvolvimento das habilidades e forças da língua, da imagem, do som, da voz, da melodia, do ritmo e da coreografia, na televisão, na rádio e nas técnicas audiovisuais, na expressão artística, nas artes cênicas, representativas, dramáticas, e plásticas, no turismo, nas relações públicas e relações humanas;
8) O desenvolvimento das habilidades e forças lingüísticas para as atividades profissionais nas áreas de arquitetura e urbanismo;


4. DISCUSSÃO

1. O foco central do curso é uma Mudança de Paradigma no campo lingüístico e educativo, conforme o sentido dos termos na concepção científica de Thomas Kuhn: Efetivar a substituição do Paradigma Estático, Linear e Absoluto, dominante na lingüística do século XX, pelo Paradigma Relativo, Dinâmico, Energético, Interdisciplinar e Integrativo (inspirado nos princípios científicos da Teoria da Relatividade de Albert Einstein, das Regras do Discurso do Método de René Descartes e das especialidades científicas avançadas, que aplicam o Paradigma Energético à pesquisa do campo).

2. Os novos dados mostram que a língua não é um sistema só e muito menos um sistema estático, como as escolas defenderam na tradição e no século XX. E sim, um Sistema de Sistemas constituído pela união integrada de Sistemas Estáticos, Modelares, Dinâmicos, Sígnicos, Pragmáticos, Energéticos, Verbais e Não-verbais, que funcionam juntos e integrados no ato de fala, na conversação, no discurso, no texto e na obra: A língua é um sistema produtor de energias, forças e produtividade.

3. Pelas contingências da história, a lingüística herdada do século XX é uma ciência relativamente atrasada em relação à física atômica e nuclear, à biologia, ecologia, astronomia, oceanografia, geodésia e outras ciências avançadas, porque não aplicou o Paradigma Energético à pesquisa dos sistemas da língua produtores de energias, forças, produtividade e poder, e não desenvolveu as suas Especialidades Energéticas.

4. Por não efetivar o desenvolvimento das habilidades e forças lingüísticas da produtividade profissional e empresarial, a lingüística herdada do século XX é um fator de atraso que prejudica a capacitação profissional e empresarial das categorias, e, como conseqüência, afeta a produtividade das empresas, bem como o sistema produtivo e econômico. Por isso, é preciso superar esse atraso;

5. A Lingüística Dinâmica concentra a sua atenção na aplicação do Paradigma Dinâmico e Energético à pesquisa dos sistemas lingüísticos produtores de energias, forças, produtividade e poder na sociedade, na cidadania, na profissão, na empresa e nos empreendimentos, para impulsionar o desenvolvimento das habilidades e forças lingüísticas da cidadania e da produtividade profissional e empresarial dos estudantes e profissionais.

5. CONCLUSÃO

Pelas forças da língua e as mudanças propostas para as teorias lingüísticas e o modelo educativo, busca-se contribuir eficazmente para o desenvolvimento cultural, produtivo e econômico de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil.


6. REFERÊNCIAS

1. ARENS, Hans. (1975). La lingüística: Sus textos y su evolución desde la antigüedad hasta nuestros días, (2 vol.), Madrid: Gredos.
2. AUSTIN, John Langshaw (1990) Quando dizer é fazer: Palavras e ação. Porto Alegre: Artes Médicas.
3. HUMBOLDT, W. Von. (1991) Escritos sobre el lenguaje. Editor e tradutor: Andrés Sánchez Pascual. Prólogo de José Maria Valverde, Barcelona: Península (1767-1835).
4. LEVINSON, Stephen. (1983). Pragmática. Barcelona, Teide, 1989.
5. MALINOWSKI, Bronislaw. (1923) “El problema del significado en las lenguas primitivas”, em OGDEN y RICHARDS (1923) El significado del significado; trad. Eduardo Prieto, Buenos Aires, Paidos, 1954, pág. 310-352.
6. MEDINA, Antonio Torre (2005) O Poder da Língua no Âmbito Jurídico: Princípios de Lingüística Jurídica: A Capacitação do Estudante de Direito, Fortaleza: Livraria Gabriel;
7. _____________ (1999) La Energía Lingüística en la Interacción Comunicativa Verbal y No-verbal. Ensayo. Espanha, Barcelona: Universidad de Barcelona;
8. _____________ (2006) Princípios de Lingüística Dinâmica e Integrativa (Mimeógrafo).
9. ______________ (2003) La «Enérgeia» humboldtiana en una perspectiva pragmática. Barcelona: Universidade de Barcelona;
10. _____________ (1999) El poder da la lengua en la sociedad y en la vida del profesional. Anais do IVº Seminário da APEC, Barcelona, Espanha;
11. ____________ (2004) La Noción de Fuerza Ilocutiva en la obra ‘Cómo hacer cosas con palabras’ de Austin. (Tese doutoral) http://www.tdx.cesca.es/TDX-1001104-094226/. Barcelona: Universidade de Barcelona.



7. PARTICIPANTES / EQUIPE DE TRABALHO

Nº de participantes previstos: 400, entre estudantes, professores, pesquisadores e profissionais, com ampla participação dos estudantes de Letras, estudantes do CAC, do CE e do CCSA, da UFPE, bem como professores e diretores da Rede de Ensino do Estado de Pernambuco.


Equipe de Trabalho: 26 Professores palestrantes: Doutores e Mestres
14 Monitores
10 Membros da equipe de apoio.


Mais informações: Consultar o Relatório Final do II Curso de Lingüística Dinâmica:
Proc. 23076.006970/2008-04. Registro SIEX nº 499981/2008.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

A Língua e a Luta do Trabalhador : Precisamos tomar consciência.


Precisamos entender algumas coisas importantes na vida do povo e do Brasil.
É uma inverdade aquela falsa idéia que os setores da inércia do conservadorismo das escolas lingüísticas do século XX ensinaram, e tentam impor a todos como se fosse um princípio absoluto e universal da ciência: Que “A LÍNGUA É ESTÁTICA”.
Longe de ser um princípio científico, essa idéia é o jogo da política lingüística elitista retratada na obra O Príncipe de Maquiavel, que o governo e o sistema aplicam na sociedade:

“Todo o poder lingüístico para o Príncipe, nenhum poder lingüístico para o povo, igualmente, para os plebeus e escravos no passado, como para os trabalhadores, classes médias e camadas de baixa renda da atualidade”.

O Príncipe é na visão maquiavélica da sociedade a encarnação do governo, dos políticos, das elites e dos grandes ricos.
Desde o tempo da colônia e Dom Pedro II, os governos e os políticos sempre quiseram que os trabalhadores e os estudantes acreditassem nesse sofisma de que “a língua é estática”, e ficassem sem força lingüística para a defesa dos seus interesses e direitos. Por isso, até hoje, os estudantes de letras são preparados para ensinarem a Língua Portuguesa e as Línguas Estrangeiras como se fossem somente signos, formas, estruturas e atos de fala: Como se não tivessem nenhuma capacidade produtora de energias, forças, efeitos, eficácia, competência, vitalidade, competitividade, produtividade e poder, nas esferas da sociedade, da cidadania, da profissão, da empresa, da economia, da política, da religião, das relações públicas, relações humanas, relações sociais e relações internacionais.
O povo precisa entender que isso não tem nada de ciência, que é o jogo de uma política lingüística elitista que lhe prejudica. Que há séculos a inércia do conservadorismo da lingüística se junta com os políticos elitistas para fazer acreditar a todos que esse sofisma é a mais pura e absoluta verdade da ciência.
Há séculos que os setores da inércia do conservadorismo da lingüística, que impõem, com os seus jogos religiosos, políticos, retóricos e ideológicos, esse sofisma, e impedem o normal desenvolvimento das Especialidades Energéticas da ciência da língua: Estão enganando à cultura e à civilização. Será que a sociedade vai permitir que isso se perpetue indefinidamente ao longo dos próximos séculos?
É um jogo camuflado muito perverso: Enganam os estudantes e profissionais de letras, os professores do ensino básico, médio e superior, todas as categorias profissionais, o sistema educativo, o sistema produtivo e o sistema econômico de Pernambuco, do Nordeste, do Brasil e de todo o Terceiro Mundo.
O espírito maquiavélico que domina na política não está preocupado com a realidade e a situação do povo.
Vocês já sabem o que acontece, na verdade do sistema.
O objetivo do sistema é sempre o máximo de produtividade e o máximo de concentração do capital nas mãos de uns poucos capitalistas super-privilegiados, sem se preocupar para o fato de que o trabalhador e o podo necessita condições de vida dignas e justas.
Por isso, no Brasil e em todo o mundo, o sistema produz riquezas imensas, riquezas fabulosas, como nunca antes ao longo de toda a história da humanidade; porém, deixa milhões de brasileiros e bilhões de seres humanos na miséria, na pobreza e na marginalização.
Quanto más força e tecnologia o capital tem na sua mão, maior o número de desempregados e homens excluídos e marginalizados passando fome e miséria. Um exemplo claro e evidente disso é o dos bancos. Com as máquinas de auto-atendimento desempregaram a muitos milhares de brasileiros, que viviam do seu trabalho nas entidades bancárias. Assim, quanto mais avança a ciência e a tecnologia, é maior a quantidade de desempregados, excluídos e marginalizados.
O presidente não é propriamente um presidente do povo, que defendesse os interesses e direitos da população brasileira (isso é o engano do discurso bonito); e sim um gerente do capital, para manter iludido o povo e ampliar os lucros do capital. Por isso, os bancos e as mega-empresas têm lucros fabulosos, enquanto o povo passa fome e miséria.
Aquela crise do sistema capitalista, que começou nos ES UU de América do Norte no final do ano passado, e está prejudicando a todo o mundo, é um jogo maquiavélico na confrontação entre os capitalistas para efetivarem uma concentração maior do capital. É uma luta dos capitalistas, uns engolindo os outros, para ver quem concentra mais capital. Mas, nesse jogo maquiavélico, os realmente prejudicados são os trabalhadores, as classes médias e o povo.
Nesse contexto social e político, o instrumento maior do trabalhador na defesa dos seus interesses de direitos é a língua coletivamente utilizada, com muita força política, muito poder.
Ninguém se iluda. Os discursos bonitos dos políticos, que badalam, declarando com palavras enfeitadas que defendem os direitos do povo, são para iludir os trabalhadores e mantê-los alienados e acomodados, aceitando a situação em que toda a população é colocada; porque, repetimos, o objetivo do sistema é o máximo da produtividade e o máximo de concentração do capital nas mãos das elites. O trabalho e a produtividade são cada vez maiores, porém, é também cada vez maior a fome e a miséria no meio do povo
Por isso, a luta dos trabalhadores por melhores condições salariais e melhores condições de vida e subsistência é muito importante. Porque, quando as categorias são capazes de concentrarem milhões de trabalhadores nas manifestações pela defesa democrática dos seus interesses e direitos, por um salário digno, condições de trabalho justas, uma jornada de trabalho racional e segurança nas atividades laborais, como conseguem, por exemplo, os trabalhadores na França, os atos de fala e os discursos dos líderes sindicais adquirem maior força. Em determinadas circunstâncias e condições, podem adquirir muita força para obrigar os patrões e o governo a concederem novos benefícios e direitos.
Eis aqui a lição que a Lingüística Dinâmica e Integrativa nos deixa neste dia do trabalhador de 2009: A língua é um sistema de força e poder.