É preciso repensar no século XXI a questão da Língua, da Linguística e da
Gramática,Porque a Língua não é somente Signo, um sistema que expressa
sentidos e significados para a comunicação, pois é também um Sistema
Energético, produtor de Energias e Forças para a ação, a interação e
a produção. Porque a concepção estática do passado, que defende a falsa
ideia de que a Língua é Estática,é prejudicial para a cultura e a
civilização.
Até hoje, os estudantes de Letras são preparados para ensinarem a Língua
como Estática aos estudantes e profissionais de todas as categorias,
razão pela qual, a educação da escola e da universidade é uma Educação
Ilustração, que ensina teorias e forma o homem culto; mas, não uma
Educação com Capacitação Profissional e Empresarial efetiva, porque não
desenvolve as habilidades e forças linguísticas da produtividade
profissional e empresarial. Existem evidências de que a escola e a
universidade capacitam, aproximadamente, a 10 % dos estudantes,
porém deixam sem capacitação efetiva a aproximadamente 80% ou 90%.
Por isso, como consequência, domina a fome, a miséria e a
marginalização para milhões de pernambucanos, nordestinos e brasileiros, e
para bilhões de seres humanos no planeta Terra, pela falta de capacitação
profissional e empresarial.
Assim, o problema fundamental ou maior da fome no mundo é a falta de capacitação
profissional e empresarial relativa ou efetiva da população para enfrentar os
desafios em uma sociedade globalizada terrivelmente imersa no jogo da
competitividade ao máximo, em que domina a política linguística elitista de
Maquiavel, e esse problema se inicia pela falta de desenvolvimento das habilidades
e forças linguísticas da produtividade profissional e empresarial dos estudantes
de todas as categorias, afetando aos jovens e aos profissionais. Os gramáticos
unívocos e os linguistas dicotômicos, pertencentes à Corrente do «Ergon», que
defendem a falsa ideia de que a Língua é Estática, e impedem o normal
desenvolvimento das Especialidades Energéticas da Linguística sofrem o mal da
Cegueira Paradigmática, no sentido do termo em Thomas Kuhn, que lhes impede de ver
e observar a Energia Linguística.
Por causa disso, enganam a Cultura e à Civilização com sofismas e retóricas
metonímicas que funcionam como falsos princípios científicos impondo a falsa ideia
de que a Língua é Estática.
Essa situação geral de falta de capacitação profissional e empresarial da imensa
maioria da população, pela falta de desenvolvimento das habilidades e forças
linguísticas da produtividade profissional e empresarial é uma das causas do
atraso da fome, da miséria e da marginalização de milhões de brasileiros e
bilhões de seres humanos no Planeta Terra.
Os dados da pesquisa da Linguística Dinâmica mostram evidências e provas da
existência de Sistemas Energéticos na Língua, sistemas linguísticos produtores de
energias e forças linguísticas capazes de gerarem energias e forças psíquicas,
mentais, comportamentais, sociais e produtivas.
A ENERGIA LINGUÍSTICA é a capacidade da Língua de produzir ENERGIAS,
FORÇAS E EFEITOS, na mente, na psique e no comportamento pessoal e social,
por meio das palavras, frases, orações, formas, estruturas, atos de fala, conversações,
discursos, textos e obras.
Numa perspectiva interdisciplinar e integrativa, a Energia Linguística é um conjunto de forças
geradas, ao mesmo tempo, ou reversivelmente, pelo falante e pela língua.
A psicologia é a ciência que estuda o fenômeno da força linguística a partir do ponto de vista
do ser humano que é o falante, enquanto que a linguística dinâmica estuda o fenômeno a partir
do ponto de vista da língua. São duas dimensões correlatas. Por isso, para a psicologia é o falante
quem produz a força linguística, enquanto que, para a linguística dinâmica, é a língua o sistema
energético produtor de forças linguísticas. As duas ciências se completam.
Há uma relação dialética entre a língua e o falante, assim como entre a língua e o ouvinte.
Não há língua sem falantes e sem ouvintes, que juntos constituem uma comunidade linguística.
Mas, também é verdadeira a inversa: Não há comunidade linguística efetiva e capacitada sem um
conjunto de falantes e ouvintes que falam com força e eficácia a mesma língua e que desenvolvem
as habilidades e forças linguísticas da produtividade profissional e empresarial.
A língua pode produzir vários tipos de energias e forças linguísticas, por meio das palavras e
frases emitidas pelos falantes em determinados usos e contextos, as formas e estruturas verbais;
mas também, conjuntamente, pelos sistemas linguísticos não verbais, como acontece nos
seguintes exemplos ilustrativos:
a) A autoridade de uma pessoa atribui normalmente aos seus atos de fala e discursos uma
força para produzir determinados efeitos. Podemos dizer que, naquele contexto, é a força
da autoridade; porém, acontece que essa força é produzida por meio palavras, atos de fala
e discursos. Por tanto, em determinados usos e contextos, as palavras e atos de fala produzem
forças causando efeitos. Nesse contexto, a força da autoridade é um componente
linguístico não verbal, fato no qual se manifesta uma reversibilidade: A autoridade tem a
capacidade de produzir forças pela sua função, e os seus atos de fala produzem forças linguísticas
que geram tais efeitos. Assim, o fato manifesta evidências de que a língua em uso possui
sistemas que produzem energias, forças e efeitos.
b) A intenção dos falantes que têmautoridade, carisma ou estratégia comunicativa,
aporta aos seus atos de fala uma força linguísticapara influenciar a mente, a psique ou o
comportamento dos interlocutores, causando determinados efeitos mentais, psíquicos,
comportamentais ou sociais.
c) Assim, em determinados usos e contextos, a interação dos interlocutores atribui forças
linguísticas aos atos de fala dos turnos da sua conversação e do seu discurso, de tal maneira que
tais forças linguísticas funcionam em um campo de forças maior, produzindo os efeitos. Isso
significa que tais atos de fala produzem forças linguísticas de parte a parte entre o falante e o
interlocutor nos turnos da interação. Isso significa que a Língua possui Sistemas Linguísticos
produtores de energias, forças e efeitos.
Podemos apresentar vários exemplos de textos, que produzem energias ou forças linguísticas,
cansando como consequência energias psíquicas, mentais, comportamentais e sociais.
Como primeiro exemplo, podemos analisar o texto de uma brincadeira inteligente e sadia,
que faz uma definição hilariante da Globalização, uma das modas políticas maiores da atualidade,
Texto 1 que, pela sua inteligência e conhecimentos compartidos entre o escritor e o leitor, causa
hilaridade, graça ou surpresa: Uma reação de riso, entretenimento, divertimento, recreio, prazer,
alegria ou satisfação, que é uma forma ou consequência da Energia Linguística. O riso e a graça
que a pessoa sente ao escutar o texto é o efeito observável, fruto da ação dos sistemas
linguísticos energéticos que funcionam no texto.
Texto 1:
“Pergunta: Qual é a mais correta definição de Globalização?
Resposta: A Morte da Princesa Diana.
Pergunta: Por quê?
Resposta: Uma princesa inglesa com um namorado egípcio, tem um acidente de carro dentro
de um túnel francês, em um carro alemão com motor holandês, conduzido por um belga,
bêbado de whisky escocês, que era seguido por paparazzis italianos em motos japonesas.
A princesa foi tratada por um médico americano, que usou medicamentos brasileiros.
E isto é enviado a você por um brasileiro usando tecnologia americana - (Bill Gates), e,
provavelmente, você está lendo isso em um computador genérico que usa chips feitos em Taiwan,
e um monitor coreano montado por trabalhadores de Bangladesh em uma fábrica de Singapura,
logo transportado em caminhões conduzidos por indianos, roubados por indonésios,
descarregados por pescadores sicilianos, re-empacotados por mexicanos e, finalmente,
vendido a você por judeus, através de uma conexão paraguaia.”
Simplesmente hilariante essa definição da Globalização: É o mundo dos macronegócios e
macrovaidades em um planeta globalizado pelo capital transnacional, que já está querendo
globalizar até a Lua e Marte. O texto utiliza inteligentemente situações da atualidade política e
internacional para criar uma brincadeira com graça e humor, tudo processado e dinamizado pela
energia que produzem os sistemas linguísticos do mesmo.
O texto poético “O amor da querida” (T2) produz um conjunto de energias e forças
nas relações pessoais e amorosas