PROJETO
III CURSO DE LINGÜÍSTICA DINÂMICA:
AS FORÇAS DA LÍNGUA PARA O BRASIL
Realização:
14, 16, 18, 21, 23 e 25 / setembro 2009
LOCAIS: Auditório do CAC e do CFCH / UFPE
Curso Grátis
Oferecido pela UFPE, uma universidade pública, gratuita e de qualidade
Realização: Universidade Federal de Pernambuco
PROEXT / Departamento de Letras / CAC.
Coordenação: Prof. Dr. Antonio Torre Medina
Vice-coordenação: Profa. MSc. Simone Dias
1 – INTRODUÇÃO
O III Curso de Lingüística Dinâmica é um curso extensionista que faz parte do Projeto de Lingüística Dinâmica, registrado na Pró-Reitoria de Extensão – PROEXT, da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, com o número SB38868/07. O tema a desenvolver é: As Forças da Língua para o Brasil.
O objetivo é valorizar e potenciar as forças da língua em benefício do progresso cultural, produtivo e econômico de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil, com especial atenção para o estudante e o profissional de Letras e de Educação.
Esta idéia fundamenta-se numa concepção dinâmica da força e da potência da língua, na cidadania, na educação, na profissão e na empresa.
Parte de uma Mudança de Paradigma na área lingüística e na área educativa, que considera os seguintes postulados:
i) “Tudo na língua é energia e força por dentro e por fora” (Aristóteles). A língua é um sistema produtor de energias, forças e produtividade: Pesquisas em Lingüística Dinâmica comprovam que a língua emite energias e forças para a eficácia na produtividade profissional e empresarial. Saber lidar eficazmente com as inúmeras forças que a língua produz é o grande segredo do sucesso em qualquer tipo de empreendimento.
ii) Empreendimentos bem sucedidos? O segredo está na língua;
O êxito nas atividades profissionais e no mercado do trabalho? O segredo está na língua.
O sucesso da empresa? A força maior se processa pelo desenvolvimento e a eficácia das habilidades e forças lingüísticas.
iii) Professor e educador competente, bem sucedido?: O segredo está na língua, na forma eficaz de utilizar os signos e as forças lingüísticas na sua ação educativa: Não há educação eficaz sem força lingüística;
iii) A Língua Portuguesa é a força maior do brasileiro, o instrumento principal da produtividade profissional e empresarial no Brasil: o instrumento supremo da sociedade, da cidadania, da educação, da profissão, da empresa, da economia e das comunidades.
O ato de fala, o discurso e o texto do educador competente produzem forças pedagógicas no seu funcionamento nas aulas;
O ato de fala, o discurso e o texto do administrador, no exercício das suas atividades na direção da empresa, produzem forças administrativas;
O ato de fala, o discurso e o texto do profissional competente geram forças produtivas para o crescimento do negócio e da empresa;
O ato de fala, o discurso e o texto do Juiz, do Promotor e do Advogado de Defesa no processo judicial, produzem forças jurídicas;
O ato de fala e o discurso do cidadão produzem forças para a construção e fortalecimento da cidadania, na defesa dos seus interesses e direitos.
Por estas razões, é preciso desenvolver as habilidades e forças lingüísticas do estudante, em breve, profissional ou empresário, para o incremento das suas capacidades produtivas, da sua negociação no mercado de trabalho, na administração empresarial, na gerência dos negócios e nos empreendimentos;
Para a excelência na capacitação dos profissionais, trataremos sobre:
1. O papel das forças lingüísticas na formação de letras e na capacitação profissional e empresarial das categorias;
2. O papel das forças integradas da língua, da imagem e da cor no projeto de Design, de Publicidade e de Marketing;
3. As forças da língua nas artes gráficas, expressão gráfica e desenho, no processo da criação, e nas atividades do mercado de trabalho;
4. As forças integradas do texto, da imagem e da diagramação no jornalismo gráfico;
5. As forças integradas da língua, da imagem, do som, da voz, da melodia, do ritmo e da coreografia, na televisão e na rádio;
6. As forças da língua na comunicação social, no turismo, nas relações públicas, nas relações humanas e no empreendedorismo;
7. As forças da língua para o êxito no campo das artes e da expressão artística, nas artes cênicas, representativas e plásticas;
8. As forças da língua nas letras das canções, especialmente na canção brasileira na sua execução pelo artista;
Assim, fundamentados na idéia matriz da potência da língua, propomos efetivar o desenvolvimento das habilidades e forças lingüísticas da cidadania e da produtividade profissional e empresarial dos estudantes, em breve, profissionais e empresários, para impulsionar a sua capacitação e produtividade para o crescimento produtivo e econômico de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Para a pesquisa e a transmissão dos conhecimentos científicos e tecnológicos no curso, serão utilizados os seguintes materiais e métodos:
MATERIAIS PARA A PESQUISA:
1. Nos campos da Lingüística Dinâmica Empresarial, utilizaremos como materiais corpus constituídos por atos de fala, discursos e textos de empresários na direção das empresas, e de funcionários e trabalhadores da empresa na realização das suas atividades produtivas;
2. Nos campos da Lingüística Administrativa e Gerencial, corpus constituídos por atos de fala, textos e discursos do administrador, gerente ou executivo, no exercício das suas atividades profissionais;
3. Nos campos da Lingüística Dinâmica das categorias profissionais, corpus contendo atos de fala, discursos e textos em uso pelas mesmas nas suas atividades produtivas;
4. Nos campos da Lingüística Dinâmica de Letras, Lingüística e Literatura, corpus contendo atos de fala, discursos e textos da área, especialmente, atos da persuasão, da retórica, da oratória, poemas e obras literárias,
MÉTODOS DA PESQUISA:
Procedimentos empíricos, analíticos e de experimentação lingüística sobre os corpus, sendo que as análises deverão ser realizadas levando em conta as relações de causa e efeito entre os sistemas lingüísticos usados e os resultados alcançados.
MÉTODOS DO CURSO:
Cada professor poderá utilizar livremente os procedimentos que considerar melhor ou mais adequados para o seu campo: palestras, exposições, seminários, encenações, dinâmicas, data show, etc.
3. RESULTADOS
Esperamos obter como meta a ser alcançada os seguintes resultados:
1) O desenvolvimento das habilidades e forças lingüísticas para a negociação no mercado de trabalho, a administração empresarial, a produtividade profissional, a gerência dos negócios e os empreendimentos;
2) O desenvolvimento da competência lingüística e comunicativa em função da administração empresarial, da liderança e da coordenação das atividades produtivas.
3) O desenvolvimento das habilidades e forças lingüísticas dos estudantes e profissionais de Letras, em beneficio de uma maior eficácia no ensino e na ação educativa nas áreas de letras, lingüística, literatura, discurso, texto, oratória e retórica;
4) O desenvolvimento da capacidade de seleção de palavras fortes e expressões eficazes para a composição das peças nos projetos de Marketing, Publicidade e Design;
5) O desenvolvimento das forças do texto, da imagem e da diagramação na comunicação do jornalismo gráfico, jornais e revistas;
6) O desenvolvimento das habilidades e forças da língua nas artes gráficas, na expressão gráfica, no desenho e na plástica tanto no processo da sua criação, como nas atividades no mercado de trabalho;
7) O desenvolvimento das habilidades e forças da língua, da imagem, do som, da voz, da melodia, do ritmo e da coreografia, na televisão, na rádio e nas técnicas audiovisuais, na expressão artística, nas artes cênicas, representativas, dramáticas, e plásticas, no turismo, nas relações públicas e relações humanas;
8) O desenvolvimento das habilidades e forças lingüísticas para as atividades profissionais nas áreas de arquitetura e urbanismo;
4. DISCUSSÃO
1. O foco central do curso é uma Mudança de Paradigma no campo lingüístico e educativo, conforme o sentido dos termos na concepção científica de Thomas Kuhn: Efetivar a substituição do Paradigma Estático, Linear e Absoluto, dominante na lingüística do século XX, pelo Paradigma Relativo, Dinâmico, Energético, Interdisciplinar e Integrativo (inspirado nos princípios científicos da Teoria da Relatividade de Albert Einstein, das Regras do Discurso do Método de René Descartes e das especialidades científicas avançadas, que aplicam o Paradigma Energético à pesquisa do campo).
2. Os novos dados mostram que a língua não é um sistema só e muito menos um sistema estático, como as escolas defenderam na tradição e no século XX. E sim, um Sistema de Sistemas constituído pela união integrada de Sistemas Estáticos, Modelares, Dinâmicos, Sígnicos, Pragmáticos, Energéticos, Verbais e Não-verbais, que funcionam juntos e integrados no ato de fala, na conversação, no discurso, no texto e na obra: A língua é um sistema produtor de energias, forças e produtividade.
3. Pelas contingências da história, a lingüística herdada do século XX é uma ciência relativamente atrasada em relação à física atômica e nuclear, à biologia, ecologia, astronomia, oceanografia, geodésia e outras ciências avançadas, porque não aplicou o Paradigma Energético à pesquisa dos sistemas da língua produtores de energias, forças, produtividade e poder, e não desenvolveu as suas Especialidades Energéticas.
4. Por não efetivar o desenvolvimento das habilidades e forças lingüísticas da produtividade profissional e empresarial, a lingüística herdada do século XX é um fator de atraso que prejudica a capacitação profissional e empresarial das categorias, e, como conseqüência, afeta a produtividade das empresas, bem como o sistema produtivo e econômico. Por isso, é preciso superar esse atraso;
5. A Lingüística Dinâmica concentra a sua atenção na aplicação do Paradigma Dinâmico e Energético à pesquisa dos sistemas lingüísticos produtores de energias, forças, produtividade e poder na sociedade, na cidadania, na profissão, na empresa e nos empreendimentos, para impulsionar o desenvolvimento das habilidades e forças lingüísticas da cidadania e da produtividade profissional e empresarial dos estudantes e profissionais.
5. CONCLUSÃO
Pelas forças da língua e as mudanças propostas para as teorias lingüísticas e o modelo educativo, busca-se contribuir eficazmente para o desenvolvimento cultural, produtivo e econômico de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil.
6. REFERÊNCIAS
1. ARENS, Hans. (1975). La lingüística: Sus textos y su evolución desde la antigüedad hasta nuestros días, (2 vol.), Madrid: Gredos.
2. AUSTIN, John Langshaw (1990) Quando dizer é fazer: Palavras e ação. Porto Alegre: Artes Médicas.
3. HUMBOLDT, W. Von. (1991) Escritos sobre el lenguaje. Editor e tradutor: Andrés Sánchez Pascual. Prólogo de José Maria Valverde, Barcelona: Península (1767-1835).
4. LEVINSON, Stephen. (1983). Pragmática. Barcelona, Teide, 1989.
5. MALINOWSKI, Bronislaw. (1923) “El problema del significado en las lenguas primitivas”, em OGDEN y RICHARDS (1923) El significado del significado; trad. Eduardo Prieto, Buenos Aires, Paidos, 1954, pág. 310-352.
6. MEDINA, Antonio Torre (2005) O Poder da Língua no Âmbito Jurídico: Princípios de Lingüística Jurídica: A Capacitação do Estudante de Direito, Fortaleza: Livraria Gabriel;
7. _____________ (1999) La Energía Lingüística en la Interacción Comunicativa Verbal y No-verbal. Ensayo. Espanha, Barcelona: Universidad de Barcelona;
8. _____________ (2006) Princípios de Lingüística Dinâmica e Integrativa (Mimeógrafo).
9. ______________ (2003) La «Enérgeia» humboldtiana en una perspectiva pragmática. Barcelona: Universidade de Barcelona;
10. _____________ (1999) El poder da la lengua en la sociedad y en la vida del profesional. Anais do IVº Seminário da APEC, Barcelona, Espanha;
11. ____________ (2004) La Noción de Fuerza Ilocutiva en la obra ‘Cómo hacer cosas con palabras’ de Austin. (Tese doutoral) http://www.tdx.cesca.es/TDX-1001104-094226/. Barcelona: Universidade de Barcelona.
7. PARTICIPANTES / EQUIPE DE TRABALHO
Nº de participantes previstos: 400, entre estudantes, professores, pesquisadores e profissionais, com ampla participação dos estudantes de Letras, estudantes do CAC, do CE e do CCSA, da UFPE, bem como professores e diretores da Rede de Ensino do Estado de Pernambuco.
Equipe de Trabalho: 26 Professores palestrantes: Doutores e Mestres
14 Monitores
10 Membros da equipe de apoio.
Mais informações: Consultar o Relatório Final do II Curso de Lingüística Dinâmica:
Proc. 23076.006970/2008-04. Registro SIEX nº 499981/2008.
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