"TUDO NA LÍNGUA É ATIVIDADE, ENERGIA, FORÇA, VITALIDADE E POTÊNCIA" Aristóteles
sexta-feira, 13 de julho de 2012
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
E OS PREJUIZOS PARA O DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO., OS EQUÍVOCOS CIENTÍFICOS DA LINGUÍSTICA VIGENTE(Conclusões))
Desta
forma, os dados das novas pesquisas da Linguística Dinâmica mostram indícios e
evidências de que as concepções da Gramática unívoca da tradição e da
Linguística Modernista dicotômica do século XX, escolas pertencentes à Corrente
do «Ergon», são reducionismos teóricos insustentáveis ante os fundamentos e
paradigmas da Nova Filosofia da Ciência, ferindo as Regras do Discurso do
Método de René Descartes, os princípios da Teoria da Relatividade de Albert
Einstein e a concepção de Paradigma de Thomas Kuhn, incongruentes com os dados empíricos
e analíticos do fenômeno linguístico. Essa hipótese, formulada inicialmente pelos
procedimentos da Linguística Dinâmica, verifica-se e confirma-se pelos dados da
Linguística Jurídica, da Linguística Nuclear e da Linguística Quântica.
Pelos dados históricos e empíricos,
percebemos que a forma de evolução da Linguística Modernista no século XX não
foi pacífica como se existisse consenso entre todos os setores dessa ciência; e
sim, pelo contrário, problemática e polêmica, de tal maneira que manifesta um
problema científico em relação aos paradigmas da Nova Filosofia da Ciência, e
uma contradição em relação aos paradigmas das ciências avançadas, naturais,
exatas e sociais aplicadas.
Assim, os dados da pesquisa mostram evidências
de que existe um desvio científico na Gramática unívoca da tradição e na
Linguística dicotômica do século XX, por três razões:
a) Porque
é uma ciência que continua dominada pelo falso princípio idealista saussuriano,
pelo qual a obra póstuma saussuriana (1916) postulou que:
“Bem
longe de dizer que o objeto precede o ponto de vista, diríamos que é o ponto de
vista que cria o objeto”.
[1]
Em
razão desse princípio, foi disseminada na Linguística Modernista do século XX
uma concepção científica equivocada, postulando que é o ponto de vista de cada
escola, ou das escolas, que cria o objeto da ciência, e não a natureza do
objeto. Como consequência, cada escola criou o seu próprio ponto de vista e
forjou o seu objeto da ciência, à imagem e semelhança dos seus pressupostos, distinto
em relação às outras escolas. Assim, gerou-se nesta ciência, no final do século
XX a maior confusão teórica e terminológica de toda a história. Não há consenso
entre as distintas escolas quanto à noção de Língua, e quanto ao objeto da ciência.
b) Porque
a Linguística continuou marcando o passo, amarrada aos paradigmas da Velha
Filosofia da Ciência durante os últimos três séculos, e não acompanhou a
evolução do desenvolvimento que tiveram as ciências avançadas aplicando os
princípios e paradigmas da Nova Filosofia da Ciência, nos séculos XVIII, XIX e
XX;
c) Porque é uma ciência atrasada em relação às
ciências naturais, exatas e sociais aplicadas; ou seja, em relação à física
atômica e nuclear, à física quântica, à biologia, à ecologia, à astronomia, à
geologia, à oceanografia e à matemática, porque não acompanhou nos séculos
XVIII, XIX e XX o desenvolvimento que tiveram tais ciências pela aplicação do
Paradigma Energético. Como consequência, o atraso da Linguística é uma fonte de
atraso para a cultura e a civilização, uma fonte de atraso para as comunidades
de Pernambuco, do Nordeste, do Brasil e do Terceiro Mundo.
[1]
SAUSSURE, Versão brasileira, p. 15; Versão crítica de Tullio de Mauro,
p. 23. Essa posição teórica idealista saussuriana foi analisada e criticada na
Dissertação de Mestrado MEDINA, A. T. M., (1989) Análise critica da noção de língua em Ferdinand de Saussure. Recife,
Universidade Federal de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Letras e
Linguística, pp. 1-10; 11-24; 25-42; 43-52; 65-87; 97-146.
O Engana-vista da Análise do Discurso, da Conversação, do Texto e da Obra
Omissões, esquecimentos e reducionismos
da visão Linguística da Análise do Discurso, da Conversação e do Texto.
Analisando e comparando os elementos do
lado esquerdo e do direito do Gráfico 24, podemos observar que existe um
problema científico na forma como a escola da Análise do Discurso, da
Conversação, do Texto e da Obra, de inspiração Dicotômica e Absoluta, entendeu
a visão linguística nas suas teorias.
Gráfico
24
No
lado da Esquerda representamos o
conjunto integral de todos os sistemas constitutivos e operativos da Língua.
|
No lado da Direita, os espaços em branco
representam os sistemas realmente pesquisados e descritos pela Análise do
Discurso, da Conversação, do Texto e da Obra (os pragmáticos, cinéticos e
semióticos e analíticos dos atos de fala, das conversações dos discursos e
dos textos); enquanto que os espaços em vermelho são as LACUNAS, OMISSÕES E
REDUCIONISMOS da concepção da escola, em relação ao conjunto integral de
todos os sistemas constitutivos e operativos da Língua.
|
||
![]() |
![]() |
||
Assim,
comparando os dois lados do Gráfico 24, podemos perceber as evidências de que
há uma enganação ou engana-vista camuflada na visão linguística da Análise do
Discurso, da Conversação, do Texto e da Obra.
Esta escola pesquisou e descreveu nas
suas teorias uma parte dos sistemas da Língua (representados pelos espaços em
branco no lado direito do Gráfico 24), e cometeu o equívoco de ensinar e
disseminar a falsa ideia de que tinha pesquisado e descrito o conjunto integral
de todos os sistemas constitutivos e operativos da mesma, quando os dados
mostram que desconsiderou, omitiu e esqueceu, pelo menos, 12 conjuntos de
sistemas (representados em vermelho no lado direito do Gráfico 24). Deste modo,
consciente ou inconscientemente, a Análise do Discurso, da Conversação, do
Texto e da Obra enganou a cultura e a civilização, porque desconsiderou, omitiu
e esqueceu pelo menos 12 conjuntos dos sistemas constitutivos e operativos da
Língua.
Para
avaliar a situação científica da Análise do Discurso, da Conversação e do
Texto, podemos aplicar os mesmos argumentos que usamos para a Gramática, para Saussure,
para o Estruturalismo Formalista e para a Pragmática:
Uma
teoria física que pesquisasse e descrevesse 8 engrenagens de um motor,
omitindo, desconsiderando e negando 12 engrenagens do mesmo motor, não se
sustentaria pelos paradigmas da Nova Filosofia da Ciência da Comunidade
Científica dos físicos, pois não suportaria o princípio da Dúvida Sistemática.
Igualmente, uma teoria biológica que
pesquisasse e descrevesse 8 sistemas orgânicos de um organismo vivo, omitindo,
desconsiderando e negando 12 sistemas orgânicos do mesmo, não se sustentaria
pelos paradigmas da Nova Filosofia da Ciência dos biólogos, pois não suportaria
o princípio da Dúvida Sistemática.
Podemos
fazer o estudo ou análise da questão por meio de outros gráficos.
NOVO
GRÁFICO COMPARATIVO DA GRAMÁTICA
Gráfico 25
No
Gráfico da Esquerda, está representado o conjunto integral dos sistemas
constitutivos e operativos da Língua.
|
No
Gráfico da Direita, os sistemas que estão de branco, são os sistemas realmente
pesquisados e descritos pela Gramática; enquanto que os sistemas em vermelho
são as LACUNAS, OMISSÕES E REDUCIONISMOS DA GRAMÁTICA UNÍVOCA.
|
![]() |
![]() |
O Gráfico 25 manifesta as mesmas
evidências de que a Gramática unívoca tem um equívoco científico, como
formulado e descrito pelo Gráfico 20 às
páginas 80-83.
NOVO
GRÁFICO COMPARATIVO DE FERDINAND DE SAUSSURE
Gráfico 26
No
Gráfico da Esquerda, está representado o conjunto integral dos sistemas
constitutivos e operativos da Língua.
|
No
Gráfico da Direita, os sistemas que estão de branco, são os sistemas
realmente pesquisados e descritos pela obra póstuma saussuriana (1916),
enquanto que os sistemas em vermelho são as LACUNAS, OMISSÕES E REDUCIONISMOS
DA NOÇÃO DE LÍNGUA DE FERDINAND DE SAUSSURE.
|
![]() |
![]() |
O
Gráfico 26 manifesta as mesmas evidências sobre o equívoco científico formulado
e descrito em relação à obra póstuma saussuriana (1916) pelo Gráfico 21 às páginas
83-85. A noção de Langue da referida obra não pesquisa e descreve o conjunto
integral de todos os sistemas constitutivos e operativos da Língua, e sim
apenas três conjuntos: os sistemas verbais, os sistemas sígnicos e os sistemas
estáticos a partir do ponto de vista do ouvinte, omitindo, desconsiderando e
negando aproximadamente 16 conjuntos da Língua.
NOVO GRÁFICO COMPARATIVO DO
ESTRUTURALISMO FORMALISTA
Gráfico 27
No
Gráfico da Esquerda, está representado o conjunto integral dos sistemas
constitutivos e operativos da Língua.
|
No
Gráfico da Direita, os sistemas que estão de branco, são os sistemas
realmente pesquisados e descritos pela Gramática; enquanto que os sistemas em
vermelho são as LACUNAS, OMISSÕES E REDUCIONISMOS DO ESTRUTURALISMO
FORMALISTA.
|
![]() |
![]() |
O Gráfico 27 manifesta as mesmas
evidências sobre o equívoco científico que o Estruturalismo Formalista cometeu,
como se verifica no Gráfico 22, às páginas 85-87. A noção de Langue da referida
obra não pesquisa e descreve o conjunto integral de todos os sistemas
constitutivos e operativos da Língua, e sim apenas três conjuntos: os sistemas
verbais, os sistemas sígnicos e os sistemas estáticos a partir do ponto de
vista do ouvinte, omitindo, desconsiderando e negando aproximadamente 16
conjuntos da Língua.
NOVO
GRÁFICO COMPARATIVO DA PRAGMÁTICA DICOTÔMICA
Gráfico 28
No
Gráfico da Esquerda, está representado o conjunto integral dos sistemas
constitutivos e operativos da Língua.
|
No
Gráfico da Direita, os sistemas que estão de branco, são os sistemas
realmente pesquisados e descritos pela Gramática; enquanto que os sistemas em
vermelho são as LACUNAS, OMISSÕES E REDUCIONISMOS DA PRAGMÁTICA DICOTÔMICA.
|
![]() |
![]() |
O Gráfico 27 manifesta evidências do
equívoco científico que o a Pragmática Dicotômica cometeu no século XX, como se
verifica no Gráfico 23, às páginas 87-89. A referida teoria não pesquisa e
descreve o conjunto integral de todos os sistemas constitutivos e operativos da
Língua, e sim apenas uma parte da mesma, omitindo, desconsiderando e negando
aproximadamente 16 conjuntos da Língua.
NOVO GRÁFICO COMPARATIVO DA
ANÁLISE DO DISCURSO, DA CONVERSAÇÃO E DO TEXTO.
Gráfico 28
No
Gráfico da Esquerda, está representado o conjunto integral dos sistemas constitutivos
e operativos da Língua.
|
No
Gráfico da Direita, os sistemas que estão de branco, são os sistemas
realmente pesquisados e descritos pela Gramática; enquanto que os sistemas em
vermelho são as LACUNAS, OMISSÕES E REDUCIONISMOS DA ANÁLISE DO DISCURSO DA
CONVERSAÇÃO E DO TEXTO..
|
![]() |
![]() |
O
Gráfico 28 manifesta evidências do equívoco científico que a Análise do
Discurso, da Conversação e do Texto do século XX, como se verifica no Gráfico
24, às páginas 89-91. A referida teoria não pesquisa e descreve o conjunto
integral de todos os sistemas constitutivos e operativos da Língua, e sim
apenas uma parte da mesma, omitindo, desconsiderando e negando aproximadamente
16 conjuntos da mesma.
O Engana-vista da Pragmática Dicotômica
Omissões,
esquecimentos e reducionismos da visão Linguística da Pragmática Dicotômica.
Analisando e comparando os elementos do lado esquerdo e
direito do Gráfico 24 podemos observar
que existe um problema científico na forma como a Pragmática Dicotômica
entendeu a visão linguística nas suas obras.
Gráfico
23
No
lado da Esquerda representamos o
conjunto integral de todos os sistemas constitutivos e operativos da Língua.
|
No lado da Direita, os espaços em branco
representam os sistemas realmente pesquisados e descritos pela Pragmática
Dicotômica (os pragmáticos, cinéticos e semióticos dos atos de fala, das
conversações dos discursos e dos textos); enquanto que os espaços em vermelho
são as LACUNAS, OMISSÕES E REDUCIONISMOS da concepção da Pragmática
Dicotômica, em relação ao conjunto integral de todos os sistemas
constitutivos e operativos da Língua.
|
![]() |
|
![]() |
|
.
|
Assim,
comparando os dois lados do Gráfico 23, podemos perceber as evidências de que,
consciente ou inconscientemente, há uma enganação ou engana-vista na visão
linguística da Pragmática Dicotômica do século XX.
A referida escola pesquisou e descreveu
nas suas teorias uma parte dos sistemas da Língua (representados pelos espaços
em branco no lado direito do Gráfico 23), e cometeu o equívoco de ensinar e
disseminar a falsa ideia de que tinha pesquisado e descrito o conjunto integral
de todos os sistemas constitutivos e operativos da Língua, quando os dados
mostram que desconsiderou, omitiu e esqueceu pelo menos 12 conjuntos de
sistemas (representados em vermelho no lado direito do Gráfico 23). Deste modo,
a Pragmática Dicotômica enganou a cultura e a civilização durante o século XX,
porque desconsiderou, omitiu e esqueceu pelo menos 12 conjuntos dos sistemas
constitutivos e operativos da Língua.
Para
avaliar na atualidade a situação científica da Pragmática Dicotômica, podemos
aplicar os mesmos argumentos que usamos para a Gramática, para Saussure e para o
Estruturalismo Formalista:
Uma
teoria física que pesquisasse e descrevesse 8 engrenagens de um motor,
desconsiderando e omitindo 12 engrenagens do mesmo motor, não se sustentaria
pelos paradigmas da Nova Filosofia da Ciência da Comunidade Científica dos
físicos, pois não suportaria o princípio da Dúvida Sistemática.
Igualmente, uma teoria biológica que
pesquisasse e descrevesse 8 sistemas orgânicos de um organismo vivo, omitindo e
esquecendo 12 sistemas orgânicos do mesmo, não se sustentaria pelos paradigmas
da Nova Filosofia da Ciência dos biólogos, pois não suportaria o princípio da
Dúvida Sistemática.
O Engana-vista do Estruturalismo Formalista Dicotômico
Omissões, esquecimentos e reducionismos da noção de Língua do Formalismo Estruturalista do século XX.
Analisando e comparando os elementos
dos lados esquerdo e direito do Gráfico 23, podemos observar que existe um
problema científico na forma como o Estruturalismo Formalista Dicotômico e
Absoluto entendeu e definiu a Língua (Langue).
Gráfico
22
No
lado da Esquerda representamos o
conjunto integral de todos os sistemas constitutivos e operativos da Língua.
|
No lado da Direita, os espaços em branco
representam os sistemas realmente pesquisados e descritos pelo Estruturalismo
Formalista (os sistemas verbais e sígnicos estáticos das formas e das
estruturas); enquanto que os espaços em vermelho do gráfico da direita são as
LACUNAS, OMISSÕES E RECUCIONISMO da concepção do Estruturalismo Formalista em
relação ao conjunto integral de todos os sistemas constitutivos e operativos
da Língua.
|
![]() |
![]() |
.
|
Assim,
comparando os dois lados do Gráfico 22 podemos perceber as evidências de que há
uma enganação ou engana-vista na noção de Língua (langue) e na visão
linguística do Estruturalismo Formalista Dicotômico e Absoluto.
O Estruturalismo Formalista
pesquisou e descreveu nas suas teorias uma parte dos sistemas da Língua
(representados pelos espaços em branco no lado direito do Gráfico 22); porém,
os setores dicotômicos e absolutos da Corrente do «Ergon», cometeram o equívoco
de ensinarem e disseminarem a falsa ideia de que essa escola tinha pesquisado e
descrito o conjunto integral de todos os sistemas constitutivos e operativos da
Língua, quando os dados mostram que desconsiderou, omitiu e esqueceu, pelo
menos, 16 conjuntos de sistemas (representados em vermelho no lado direito do
Gráfico 22). Deste modo, consciente ou inconscientemente, o Estruturalismo
Formalista enganou a cultura e a civilização em relação à noção de Língua e ao
objeto da Linguística, porque desconsiderou, omitiu e esqueceu pelo menos 16
conjuntos dos sistemas constitutivos e operativos da Língua.
Para avaliar a situação científica do
Estruturalismo Formalista, podemos aplicar os mesmos argumentos que usamos para
a Gramática e para Saussure:
Uma
teoria física que pesquisasse e descrevesse três engrenagens de um motor,
desconsiderando e omitindo 16 engrenagens do mesmo motor, não se sustentaria
pelos paradigmas da Nova Filosofia da Ciência da Comunidade Científica dos
físicos, pois não suportaria o princípio da Dúvida Sistemática.
Igualmente, uma teoria biológica que
pesquisasse e descrevesse três sistemas orgânicos de um organismo vivo,
omitindo e esquecendo 16 sistemas orgânicos do mesmo, não se sustentaria pelos
paradigmas da Nova Filosofia da Ciência dos biólogos, pois não suportaria o
princípio da Dúvida Sistemática.
O Engana-vista de Ferdinand de Saussure
Omissões, esquecimentos e reducionismos da noção de Langue na obra póstuma saussuriana (1916).
Analisando e comparando os elementos do
lado esquerdo e do direito do Gráfico 21, podemos observar que existe um problema
científico na forma como Ferdinand de Saussure entendeu e definiu a Língua
(Langue) na sua obra póstuma (1916).
Gráfico
21
No
lado da Esquerda, representamos o
conjunto integral de todos os sistemas constitutivos e operativos da Língua.
|
No lado da Direita, os espaços em branco
representam os sistemas realmente pesquisados e descritos pela obra póstuma
saussuriana (1916) (os sistemas verbais e sígnicos estáticos das formas e das
estruturas); enquanto que os espaços em vermelho são as LACUNAS, OMISSÕES E
REDUCIONISMOS da concepção saussuriana em relação ao conjunto integral de
todos os sistemas constitutivos e operativos da Língua.
|
![]() |
![]() |
.
|
Assim,
comparando os dois lados do Gráfico 21, podemos perceber que há uma enganação
ou engana-vista na questão linguística da noção saussuriana de Língua (langue)
e na visão linguística da obra póstuma saussuriana (1916).
De forma brilhante, com qualidade e
excelência, Saussure pesquisou e descreveu na sua obra póstuma (1916) uma parte
dos sistemas da Língua (representados pelos espaços em branco no lado direito
do Gráfico 21); porém, o Estruturalismo Formalista cometeu o equívoco de
ensinar e disseminar a falsa ideia de que Saussure tinha pesquisado e descrito
o conjunto integral de todos os sistemas constitutivos e operativos da Língua,
quando os dados mostram que desconsiderou, omitiu e esqueceu, pelo menos, 16
conjuntos dos sistemas fundamentais (representados em vermelho no lado direito
do Gráfico 21).
Deste
modo, consciente ou inconscientemente, a forma de interpretação da obra póstuma
saussuriana (1916) por parte do Estruturalismo Formalista enganou a cultura e a
civilização em relação à noção e à composição da Língua, porque desconsiderou,
omitiu e esqueceu 16 conjuntos dos sistemas constitutivos e operativos da
mesma.
Podemos utilizar para a teoria póstuma
saussuriana, os mesmos argumentos que para a Gramática Unívoca.
Uma
teoria física que pesquisasse e descrevesse três engrenagens de um motor de 19
engrenagens, desconsiderando e omitindo 16 engrenagens da mesma máquina, não se
sustentaria pelos paradigmas da Nova Filosofia da Ciência da Comunidade
Científica dos físicos, pois não suportaria o princípio da Dúvida Sistemática.
Igualmente, uma teoria biológica que
pesquisasse e descrevesse três sistemas orgânicos de um organismo com 19
sistemas orgânicos, omitindo e esquecendo 16 sistemas orgânicos do mesmo, não
se sustentaria pelos paradigmas da Nova Filosofia da Ciência dos biólogos, pois
não suportaria o princípio da Dúvida Sistemática.
O engana-vista da Gramática Unívoca
Os
dados da história mostram que, na verdade, existiram duas correntes de
pensamento na Gramática ao longo da história:
a) A Corrente da Gramática Relativista, Eclética,
Integrativa e Aberta, que, considerou que a Gramática é uma Especialidade para
a pesquisa e descrição dos sistemas sígnicos e verbais estáticos das palavras e
das orações, que sempre se relacionou abertamente, desde Aristóteles e os
Estoicos, com a Filologia, a Teoria / Crítica Literária, a Estilística e a
Retórica, e permaneceu aberta para com a concepção energética da Corrente da
«Enérgeia». Esta corrente entende que a Gramática é uma Especialidade e não uma
“Linguística Geral”, pois pesquisou e descreveu uma parte da Língua, e não o
conjunto integral de todos os sistemas constitutivos e operativos da mesma.
b) A Corrente da Gramática Absoluta e Unívoca
Fechada, que considera a Gramática como uma espécie de “Linguística Geral”, que teria pesquisado e descrito o conjunto
integral de todos os sistemas constitutivos e operativos da Língua.
Deste
modo, a crítica que aqui formulamos não se refere a todos os gramáticos, e sim à
corrente dos gramáticos absolutos e unívocos fechados, que criaram
implicitamente com o seu pensamento unívoco, uma espécie de “Linguística
Geral”, e impediram com a sua visão fechada e reducionista o normal
desenvolvimento das Especialidades Energéticas da Corrente da «Enérgeia».
Analisando e comparando os elementos do
lado da esquerda e da direita do Gráfico 20, podemos observar que existe um
problema científico na forma como a Gramática Unívoca entendeu e definiu a
Língua e o objeto da Linguística, problema que foi escondido e camuflado
durante séculos pelos setores unívocos da Corrente do «Ergon», afetando à
cultura e à civilização.
Por esse estudo comparativo dos
Gráficos, podemos perceber as omissões, esquecimentos e reducionismos da
Gramática unívoca, no sentido dos termos em Descartes.
Gráfico 20
No
lado da Esquerda representamos o
conjunto integral de todos os sistemas constitutivos e operativos da Língua.
|
No lado da Direita, os espaços em branco
representam os sistemas realmente pesquisados e descritos pela Gramática (os
sistemas verbais e sígnicos estáticos das palavras e das orações); enquanto
que os espaços em vermelho são as LACUNAS, OMISSÕES E REDUCIONISMOS em
relação ao conjunto integral de todos os sistemas constitutivos e operativos
da Língua.
|
![]() |
![]() |
.
|
Comparando
os elementos dos dois lados do Gráfico 20 podemos perceber que há uma enganação
ou engana-vista na concepção teórica da Gramática Unívoca em relação à noção de
Língua e ao objeto da Linguística.
A Gramática pesquisou e descreveu uma
parte dos sistemas da Língua (representados pelos espaços em branco no lado
direito do Gráfico 20); porém, os setores unívocos da Gramática cometeram o equívoco de ensinarem,
disseminarem e imporem a todos os setores a falsa ideia de que a Gramática
pesquisou e descreveu o conjunto integral de todos os sistemas constitutivos e
operativos da Língua, quando os dados mostram que omitiu, esqueceu e
desconsiderou, aproximadamente, 16 conjuntos de sistemas da mesma (em vermelho
no Gráfico 20).
Deste
modo, a Gramática de visão unívoca enganou ao longo de séculos a cultura e a
civilização, porque desconsiderou, omitiu e esqueceu 16 conjuntos dos sistemas
da Língua: Ocultou, desconsiderou e negou, como se não existissem, 16 conjuntos
fundamentais da Língua; inclusive, impediu o normal desenvolvimento das
Especialidades Energéticas desta ciência.
Por uma comparação, podemos dizer que é
como se uma biologia, desconsiderasse, ocultasse e esquecesse 16 sistemas
orgânicos do organismo humano, como por exemplo, o sistema cardiológico, o
neurológico, o genético, o linfático, o endócrino, o digestivo, etc., e que somente
considerasse três sistemas: o sistema anatômico; o sistema fisiológico e o
sistema capilar.
Questionamos:
Que avaliação mereceria tal biologia? Seria considerada uma biologia parcial e
reducionista por causa de um equívoco científico.
Assim,
a referida teoria biológica, que pesquisasse e descrevesse três sistemas
orgânicos de um organismo vivo de 19 sistemas orgânicos, omitindo, esquecendo e
negando 16 sistemas orgânicos do mesmo, não se sustentaria pelos paradigmas da
Nova Filosofia da Ciência dos biólogos, pois não suportaria o princípio da
Dúvida Sistemática. Esta é uma comparação ilustrativa para entender o problema
científico da Gramática.
Também
ajuda a entender o problema científico da Gramática unívoca um exemplo da
Física. Qualquer teoria física que pesquisasse e descrevesse três elementos ou
engrenagens de um motor de 19 engrenagens, omitindo, desconsiderando e negando
16 engrenagens da mesma máquina, não se sustentaria pelos paradigmas da Nova
Filosofia da Ciência da Comunidade Científica dos físicos, pois não suportaria
o princípio da Dúvida Sistemática.
Porém, os linguistas e gramáticos da
Corrente do «Ergon» fecham os olhos para não perceberem este problema
científico na linguística; e impedem que algum autor ou escola da Corrente da
«Enérgeia» e da Linguística Dinâmica, pesquisem e mostrem o problema, e
desenvolvam as Especialidades Energéticas desta ciência.
Assinar:
Postagens (Atom)