Omissões, esquecimentos e reducionismos da noção de Língua do Formalismo Estruturalista do século XX.
Analisando e comparando os elementos
dos lados esquerdo e direito do Gráfico 23, podemos observar que existe um
problema científico na forma como o Estruturalismo Formalista Dicotômico e
Absoluto entendeu e definiu a Língua (Langue).
Gráfico
22
No
lado da Esquerda representamos o
conjunto integral de todos os sistemas constitutivos e operativos da Língua.
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No lado da Direita, os espaços em branco
representam os sistemas realmente pesquisados e descritos pelo Estruturalismo
Formalista (os sistemas verbais e sígnicos estáticos das formas e das
estruturas); enquanto que os espaços em vermelho do gráfico da direita são as
LACUNAS, OMISSÕES E RECUCIONISMO da concepção do Estruturalismo Formalista em
relação ao conjunto integral de todos os sistemas constitutivos e operativos
da Língua.
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Assim,
comparando os dois lados do Gráfico 22 podemos perceber as evidências de que há
uma enganação ou engana-vista na noção de Língua (langue) e na visão
linguística do Estruturalismo Formalista Dicotômico e Absoluto.
O Estruturalismo Formalista
pesquisou e descreveu nas suas teorias uma parte dos sistemas da Língua
(representados pelos espaços em branco no lado direito do Gráfico 22); porém,
os setores dicotômicos e absolutos da Corrente do «Ergon», cometeram o equívoco
de ensinarem e disseminarem a falsa ideia de que essa escola tinha pesquisado e
descrito o conjunto integral de todos os sistemas constitutivos e operativos da
Língua, quando os dados mostram que desconsiderou, omitiu e esqueceu, pelo
menos, 16 conjuntos de sistemas (representados em vermelho no lado direito do
Gráfico 22). Deste modo, consciente ou inconscientemente, o Estruturalismo
Formalista enganou a cultura e a civilização em relação à noção de Língua e ao
objeto da Linguística, porque desconsiderou, omitiu e esqueceu pelo menos 16
conjuntos dos sistemas constitutivos e operativos da Língua.
Para avaliar a situação científica do
Estruturalismo Formalista, podemos aplicar os mesmos argumentos que usamos para
a Gramática e para Saussure:
Uma
teoria física que pesquisasse e descrevesse três engrenagens de um motor,
desconsiderando e omitindo 16 engrenagens do mesmo motor, não se sustentaria
pelos paradigmas da Nova Filosofia da Ciência da Comunidade Científica dos
físicos, pois não suportaria o princípio da Dúvida Sistemática.
Igualmente, uma teoria biológica que
pesquisasse e descrevesse três sistemas orgânicos de um organismo vivo,
omitindo e esquecendo 16 sistemas orgânicos do mesmo, não se sustentaria pelos
paradigmas da Nova Filosofia da Ciência dos biólogos, pois não suportaria o
princípio da Dúvida Sistemática.
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