A partir dos dados das pesquisas realizadas de 1989 a 2011, formulamos
a seguinte Hipótese: A Língua não é um bloco monolítico, constituído por um
único tipo de matéria ou um único tipo de sistemas homogêneos, e muito menos um
sistema estático, como defenderam a Gramática unívoca na tradição e a Teoria
Modernista dicotômica no século XX; e sim, um Sistema de Sistemas
supercomplexo, multidimensional e multivariável, constituído pela união
integrada de três conjuntos de sistemas de natureza distinta:
a) O conjunto dos Sistemas do Plano de Superfície do «Ergon»;
b) O conjunto dos Sistemas do Plano Profundo do Pensamento, da
«Enérgeia» e da Central Cérebro- Mente-Psique linguística, e
c) O conjunto dos Sistemas do Plano Coletivo Transverbal da Nação,
da Cultura e da Civilização.
Formulamos esta hipótese a partir das perspectivas integrativas
traçadas por Aristóteles e William Von Humboldt, e pela análise epistemológica
comparada das teorias gramaticais e linguísticas do passado e a aplicação ao
campo linguístico da dúvida sistemática cartesiana e os paradigmas da Nova
Filosofia da Ciência, perspectiva que foi reforçada por Bakhtin e nos parece
mais eficaz e adequada para o atual estado da ciência e da sociedade do que as
elaboradas e trabalhadas na tradição e no século XX. Colocamos esta hipótese em
processo de verificação ante a Comunidade Científica Nacional e Internacional,
para a sua verificação, confirmação ou negação.
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