Existem graves
problemas científicos na Filosofia da Linguagem vigente, que fundamenta e
domina atualmente o Sistema de Ensino na escola e na universidade, que afetam a
capacitação profissional e empresarial de todas as categorias, inclusive a dos
estudantes dos cursos de Administração, Economia, Contabilidade e Secretariado
Executivo, e que funcionam como fatores de atraso dos sistemas produtivos e
econômicos das comunidades de Pernambuco, do Nordeste, do Brasil e do Terceiro
Mundo.
A análise dos dados a partir dos
paradigmas da Nova Filosofia da Ciência mostra que A CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL E
EMPRESARIAL de todas as categorias, fica gravemente prejudicada pelo atraso das
concepções da Gramática Unívoca e da Linguística Dicotômica, herdadas da
tradição e do século XX, que se impõem de forma arbitrária com abuso
paradigmático na cultura e na civilização, na escola e na universidade, como se
fossem princípios absolutos e universais da ciência.
A
política reservou o ensino da Língua Portuguesa e das Línguas Estrangeiras aos
profissionais de Letras. Porém, acontece que, por causa do atraso das teorias
linguísticas herdadas da tradição e do século XX, e das posições científicas do
Departamento de Letras, esse fato prejudica a cultura e a civilização, porque os
estudantes de Letras são preparados para ensinarem a Língua como se a mesma
fosse ESTÁTICA, ou como se fosse apenas um sistema de signos que expressam
sentidos e significados para a comunicação, sem nenhuma capacidade produtora de
Energias, Forças, Efeitos, Eficácia, Competência, Vitalidade, Competitividade,
Produtividade e Poder.
Assim, pelo atraso da Linguística, a
Escola e a Universidade oferecem uma EDUCAÇÃO ILUSTRAÇÃO, e não uma EDUCAÇÃO
COM CAPACITAÇÃO, pelo não desenvolvimento das habilidades e forças linguísticas
da produtividade profissional e empresarial dos estudantes, afetando, como já
tratado, o sistema produtivo e econômico das comunidades de Pernambuco, do
Nordeste, do Brasil e do Terceiro Mundo.
Vamos tratar sobre as questões científicas
da gramática unívoca e da linguística dicotômica da Corrente do «Ergon», e sobre
os prejuízos que os seus equívocos teóricos causaram ao longo de séculos e causam
na atualidade à capacitação profissional e empresarial de todas as categorias,
inclusive, dos estudantes das ciências administrativas, das ciências jurídicas
e demais ciências sociais aplicadas:
a)
Vamos
desvendar os equívocos científicos da Filosofia da Linguagem da Corrente do
«Ergon», herdada do passado, que afetam o modelo de ensino da escola e da
universidade prejudicando a capacitação profissional e empresarial das
categorias;
b)
Vamos
mostrar as evidências e provas de que a Filosofia da Linguagem da tradição e do
século XX, montada sobre os paradigmas da Velha Filosofia da Ciência, têm
graves problemas paradigmáticos e científicos em relação aos princípios e
paradigmas da Nova Filosofia da Ciência.
c)
Colocamos
em questão, pela aplicação do princípio da dúvida sistemática cartesiana as
concepções científicas da Gramática unívoca, da obra póstuma saussuriana
(1916), do Estruturalismo Formalista, da Pragmática Dicotômica e da Análise do
Discurso, da Conversação e do Texto, herdadas da tradição e do século XX.
d)
Os
referidos equívocos científicos da Gramática Unívoca e da Linguística Dicotômica
vigente, contribuem para a manutenção do atraso secular dos sistemas produtivos
e econômicos das comunidades de Pernambuco, do Nordeste, do Brasil e do
Terceiro Mundo, atraso que aconteceu nos tempos da Colônia, do Império, da
Revolução Industrial, da Revolução Francesa, e perpetua-se na atualidade, no
tempo do Sistema Capitalista, do Sistema Neocolonialista e da Globalização. Por
isso, a pesar da alta produtividade do sistema, observa-se que há milhões de
brasileiros e bilhões de seres humanos no Planeta Terra, na miséria, na pobreza
e na marginalização mais absurdas, porque não foi implementado nenhum Plano de
Capacitação Profissional e Empresarial efetivo para a humanidade, para os
setores marginalizados das comunidades: Os dados da pesquisa mostram que existem
graves equívocos paradigmáticos e científicos no âmbito da Gramática Unívoca e da
Linguística Dicotômica, que prejudicam a Capacitação Profissional e Empresarial
dos estudantes. Por esse modelo de ensino, a escola e a universidade capacitam
efetivamente a menos de 10 % dos estudantes, para a manutenção e perpetuação
das elites; porém oferecem uma educação ilustração a mais de 90% dos
estudantes, com prejuízo e atraso para as comunidades. Podemos dizer que, consciente
ou inconscientemente, os gramáticos unívocos e os linguistas dicotômicos há
muitos séculos que enganam a cultura e a civilização com sofismas, falácias,
retóricas meronímicas e falsos princípios científicos, impostos por meios
políticos, religiosos e acadêmicos como se fossem princípios absolutos e
universais da ciência.
e)
A
posição teórica dos referidos setores não é o fruto da ciência e sim, de uma
subserviência em relação à Política Linguística Elitista de Maquiavel. Pelo
pretexto da política linguística elitista de Maquiavel e da lógica do Mercado,
há muitos séculos que a escola e a universidade enganam a cultura e a
civilização em relação à forma de composição da língua e ao objeto da
linguística.
f)
Deste
modo, para contribuirmos com a superação do referido atraso, propomos a
inclusão da disciplina LINGUÍSTICA DINÂMICA, como eletiva, no Fluxo Curricular
do Curso de Administração, aberta aos interessados dos cursos do CCSA.
g)
Sem
negar os conhecimentos das Especialidades, Estáticas, Modelares, Cinéticas e
Pragmáticas, a proposta consiste em completar os conhecimentos do Fluxo
Curricular da formação e capacitação com a inclusão dos conhecimentos
científicos, tecnológicos e aplicados da Linguística Dinâmica e
Integrativa.
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