A primeira pergunta a formular para o esclarecimento da questão (para
revelarmos as evidências e provas de que, por qualquer razão ou motivo oculto,
a Gramática unívoca da tradição e a Linguística Modernista dicotômica do século
XX enganaram, consciente ou inconscientemente, com as suas teorias unívocas e
dicotômicas ao longo de muito tempo, e enganam na atualidade, pela imposição de
sofismas, falácias, retóricas meronímicas e falsos princípios científicos, sendo
que os referidos equívocos paradigmáticos, científicos e filosóficos,
provenientes da Velha Filosofia da Ciência, causaram e causam prejuízos
consideráveis à capacitação profissional e empresarial das categorias, gerando
como consequência o atraso produtivo e econômico das comunidades de Pernambuco,
do Nordeste, do Brasil e do Terceiro Mundo) é a seguinte: O que é a Língua, sua noção,
natureza, forma de composição e sistema de funcionamento?
É preciso averiguar em
primeiro lugar o que é realmente a Língua, superando as concepções atrasadas
das teorias do passado. Precisamos enfrentar a questão porque há dúvidas quando
às respostas dadas pelas escolas a essa(s) pergunta(s) no passado.
Assim, constatando
que as teorias gramaticais e linguísticas herdadas do passado omitiram,
desconsideraram e negaram os Sistemas Linguísticos Energéticos, podemos
entender a razão pela qual a educação da Escola e da Universidade não realiza
nenhum trabalho sistemático e eficaz de desenvolvimento das Habilidades e
Forças Linguísticas da Produtividade Profissional e Empresarial dos estudantes.
Porque as teorias linguísticas que fundamentam e dirigem a educação omitem e
desconsideram, a priori, os Sistemas Energéticos da Língua.
Isso significa que, a partir dos paradigmas da Nova Filosofia
da Ciência, levantamos nos inícios do século XXI a dúvida sistemática sobre as
teorias da Gramática unívoca da tradição e da Linguística Modernista dicotômica
do século XX.
Formulando esta(s) pergunta(s),
voltamos a levantar de novo no século XXI, em nome da Nova Filosofia da
Ciência, a questão fundamental da linguística, já tratada por Aristóteles e os
Estoicos no período grego clássico[1],
retomada por caminhos e procedimentos distintos por Humboldt, Saussure e o
Estruturalismo Formalista nos séculos XVIII, XIX e XX [2];
inclusive, por Noam Chomsky e John Lyons na segunda metade do século XX [3].
É preciso retomar de novo estas
questões nos inícios do século XXI, por várias razões:
a) Porque os dados das novas pesquisas realizadas conforme os
Paradigmas da Nova Filosofia da Ciência mostraram que a(s) resposta(s) dada(s)
a essa(s) pergunta(s) pelas distintas escolas da tradição e do século XX estão
fundamentadas em equívocos científicos por causa de uma lógica formal
deturpada, de tal maneira que são reducionismos teóricos que não servem mais
para as sociedades atuais, imersas no contexto da globalização: Em resumo, as
noções de língua da tradição e do século XX manifestam vários problemas
paradigmáticos, científicos e filosóficos, que é preciso desvendar, porque
afetam a capacitação profissional e empresarial de todas as categorias;
b) As novas pesquisas empíricas do fenômeno linguístico e as análises
epistemológicas sobre as teorias linguísticas do passado mostram que todas as
respostas dadas a essa(s) pergunta(s) sobre a Língua e a noção de Língua pelos
setores unívocos e dicotômicos radicais das escolas da Corrente do «Ergon», desde
o tempo de Parmênides e Zenão de Eléia, desde o tempo das Trevas, até o final
do século XX, são reducionismos teóricos, retóricas meronímicas, sofismas que
se transformam em falácias descritivas quando são impostas à cultura e à
civilização como se fossem princípios absolutos e universais da ciência.[4]
Por isso, é preciso formular de novo essa(s)
pergunta(s) no século XXI para buscar uma resposta mais adequada e satisfatória
a partir dos paradigmas da Nova Filosofia da Ciência, a partir dos paradigmas
relativistas, integrativos, dinâmicos e energéticos, inspirados na concepção
científica da Teoria da Relatividade de Albert Einstein,[5]
nas Regras do Discurso do Método de René Descartes, e na concepção de Paradigma
de Thomas Kuhn.[6]
c) O estudo epistemológico comparado das teorias formuladas no
passado mostra que as escolas linguísticas não se entendem entre si sobre a
noção de língua e sobre o objeto da linguística. Além disso, as escolas linguísticas
do século XX, em vez de contribuírem para solucionarem o problema da falta de
consenso terminológico no campo linguístico, agravaram mais ainda a confusão
teórica e terminológica desta ciência, que se transformou em um dos maiores
“labirintos de Creta” de todos os tempos.
Assim, por exemplo, se pesquisarmos a
questão e fizermos a 10 linguistas, ou a 10 grupos de linguistas de escolas
distintas, doutores e pós-doutores, as perguntas: O que é a língua? Qual a sua
natureza, sua forma de composição e seu sistema de funcionamento?; e qual
objeto fundamental da linguística?, poderemos receber oito ou dez
respostas totalmente distintas, que os mesmos autores irão qualificar como
contraditórias e irreconciliáveis: Assim, poderemos observar e perceber, como
já constatou Bakhtin,[7]
que as distintas escolas linguísticas não se entendem sobre essas questões.
Encontramos evidências de que no final
do século XX e inícios do XXI existe na linguística a maior confusão teórica e
terminológica de todos os tempos: As escolas não se entendem nem sequer sobre o
que é a língua, sobre o que é a palavra, a oração, a forma, a estrutura, o
sintagma, o ato de fala, o discurso e o texto. Não existe atualmente consenso
entre as distintas escolas sobre essas noções, que deviam ser fundamentais para
esta ciência. Por isso, é preciso retomar essas questões no século XXI. Porém,
não há espírito de democracia científica na Linguística, e sim pelo contrário,
um espírito de imposição arbitrária e de censura, com perseguição e acosso por
parte das escolas da Corrente do «Ergon» contra os trabalhos de pesquisa e
conclusões teóricas das escolas da Corrente da «Enérgeia». Existe uma imposição
arbitrária e ditatorial, por razões políticas, econômicas e religiosas, de uns
setores sobre outros, de umas escolas sobre outras, de uns grupos sobre outros,
possivelmente, com abuso paradigmático, desonestidade científica e
desonestidade acadêmica, em função da Política Linguística Elitista de
Maquiavel, que parece que justifica todo tipo de trapaça e enganação para
conseguir o objetivo de lucro. Algo assim como aconteceu no tempo das Trevas e
da Inquisição nos campos da Astronomia, em que os partidários do Geocentrismo
utilizaram o poder religioso e político para imporem a inverdade da sua visão
geocêntrica: para perseguirem, caluniarem e eliminarem os partidários do Heliocentrismo
copernicano e do Sistema Planetário de Galileu.
[1] Confirmamos pela análise dos seus originais em
grego, que Aristóteles tratou realmente sobre a «Enérgeia» e sobre a noção da
Língua como «Energeia», nas seguintes obras e paginas: ARISTOTELE, Metafísica. Texto grego a cura di Giovanni Reale. Milano: Risconi (1993), pag.
225-239; 394-431; ARISTOTELE Etica
Nicomachea. Texto grego a cura de Claudio Mazarelli. Milano: Rusconi
Libri (1993), pag. 123-125; 455-458; ARISTOTELE
De Anima. Editora 34
(1831), pag. 148-9; 207; 231, 298; 412a 11-3; 303-4; 430a 15; 429a 31 – 430a 2;
433b 5-13; Edição do texto grego de Oxford Classica, editado por W.D. Ross.
(1956). Edicao que guia as referencias de pagina, coluna e linha de Immanuel
Bekker para a Academia de Berlin (1983); ARISTOTELE,
L’Anima (De Anima), Livro γ, capitulo 5, pag. 218-219. Testo grego a Fronte. Traducao Bompiani. Introduzione, Traduzione, Note
e apparati Giancarlo Movia; ARENS, Hans.
(1975) La lingüística: Sus textos y su evolución desde la
antigüedad hasta nuestros días. Madrid: Gredos; Tomo 1, p. 276-277: HUMBOLDT, Wilhelm Von. (1991) Escritos
sobre el lenguaje. Editor y traductor: Andres Sanchez Pascual. Prologo
de Jose Maria Valverde, Ed. Peninsula, Barcelona. (1767-1835), p. 13; 35-37;
40. Estas sao provas inquestionaveis de que a concepcao da Lingua como «Energeia» e como Sistema Energético, produtor de
energias e forças, tem mais de dois milenios e meio de existencia. ARISTÓTELES (384-322 A. c.). Aristotelis Ars
Rhetorica: Iterum edidit Adolhus Roemer. Lipsiae: in aedibus B.G. Teubneri (1914). Texto en griego,
introducción en latín). (También: Aristotelis Ars Rhetorica: Recognovit
brevique adnotatione crítica introduxit. W.D. Oxonil, E. Typographeo
Clarendoniano (1959). En griego con versión en español: Retórica (Edición del
texto con aparato crítico; traducción, prólogo y notas por Antonio Tovar). Madrid,
Instituto de Estudios Políticos (1971). Não se entende a razão científica,
religiosa, ou política, pela qual as historias da Linguística do século XX
criaram uma Página Oculta, ocultando, tergiversando e negando radicalmente, com
Abuso Paradigmático, toda a concepção da Língua como «Enérgeia» de Aristóteles,
dos Estoicos, da Wiliam von Humboldt e da Corrente da «Enérgeia».
[2]
SAUSSURE, Ferdinand de.(1916) Cours de
Lingüistique Générale; (1979). Ed. Crítica Tullio de Mauro, Payot, Paris; Trad.
bras. Curso de Linguística Geral, trad. Antônio Chellini, José Paulo Paes e
Izidoro Blikstein, 10 ed., Cultrix, São Paulo s.d.; Trad. esp. (1983) Curso de Lingüística General. Versión Amado
Alonso, Madrid, Alianza.
[3] CHOMSKY,
Noam. (1970).
Estruturas Sintáticas, Lisboa; (1972)
Linguística Cartesiana. trad. Francisco M. Guimarães, Vozes, Petrópolis, USP,
São Paulo; (1977) Linguagem e pensamento. trad. Francisco M. Guimarães, 4. ed.
Vozes, Petrópolis; (1978) Aspectos da
Teoria da Sintaxe. trad. José Antonio Meireles e Eduardo Paiva Raposo, 2. ed.,
Armênio Amado, Coimbra; (1980) Reflexões
sobre a linguagem, trad. José Carlos Vogt, Cultrix, São Paulo; (1981) Regras e
Representações: A Inteligência Humana e seu produto. Ttrad. Marilda Winkler
Averburg, Paulo Henriques Britto y Regina Bustamante, Zahar Rio de Janeiro;
LYONS, John. (1974). Semântica
Estrutural. Lisboa, Presença.
[4] Veja as noções de Sofisma, de
Paradigma, de Retórica Metonímica e de Falsos princípios Científicos nos
próximos capítulos.
[5] Albert Einstein: Teoria da relatividade
(1905) e (1915). Fontes: Galipedia, a wikipedia en
galego; gl.wikipedia.org/wiki/Teor%C3%ADa_da_Relatividade; gl.wikipedia.org/wiki/Relatividade_Xeral. Marco Aurélio da Silva, da Equipe Brasil
Escola, apud www.brasilescola.com/fisica/teorias-da-relatividade. Veja a adaptação desse princípio relativista
ao campo lingüístico, às páginas .............
[6] Thomas Kuhn The Structure of
Scientific Revolutions, The University of Chicago Press, Chicago 1962,
1996. Veja um estudo sobre o paradigma
apud Bermúdez, Manuel E. Paradigmas y
Perspectivas Futuras en Computación” Universidade da Florida, http://www.cise.ufl.edu/~manuel
[7] BACKTIN ......................
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