segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

PRECAUÇÕES EPISTEMOLÓGICAS, PARADIGMÁTICAS E CIENTÍFICAS



              Assim, conforme a Nova Filosofia da Ciência, na hora de planejar a pesquisa sobre a Língua e a noção de Língua, é preciso ter algumas precauções epistemológicas, paradigmáticas e científicas, em relação à prática da Velha Filosofia da Ciência da tradição e do século XX:
1º.   Conforme as Regras do Discurso do Método de René Descartes, a Língua deve ser entendida, nas teorias linguísticas, como o conjunto integral de todos os sistemas constitutivos e operativos da mesma, e não como um conjunto parcial, para não omitir, desconsiderar ou esquecer algum aspecto ou função relevante do objeto. Nesse sentido, é preciso avaliar se as noções de língua da tradição e do século XX respeitam ou ferem as Regras do Discurso do Método de René Descartes;
2º.    Conforme a Teoria da Relatividade de Albert Einstein, não existem sistemas absolutos e universais na natureza, na língua e na ciência, como era a suposição da Velha Filosofia da Ciência, pois todos os sistemas dos objetos e os pontos de vista das ciências são relativos ou relativistas em relação ao tempo, ao espaço e aos paradigmas;
3º.   Conforme a noção de Paradigma e da visão paradigmática de Thomas Kuhn é preciso avaliar se para cada conjunto de sistemas linguísticos distintos e irredutíveis não é preciso aplicar paradigmas distintos e específicos; para não acontecer o ABUSO PARADIGMÁTICO das escolas poderosas por meios políticos e religiosos; de tal maneira que para a pesquisa e descrição dos Sistemas Energéticos da Língua é preciso aplicar Paradigmas Energéticos, distintos dos Paradigmas Estáticos (aplicáveis aos Sistemas Estáticos), distintos dos Paradigmas Modelares (aplicáveis aos Sistemas Modelares) e distintos dos Paradigmas Cinéticos (aplicáveis aos Sistemas Cinéticos).
              Neste campo, os dados da nova pesquisa mostram evidências de que as teorias linguísticas da tradição e do século XX cometeram um Abuso Paradigmático, ao imporem a todos os setores e especialidades desta ciência  a aplicação dos Paradigmas Estáticos e Sígnicos da Velha Filosofia da Linguagem, como se fossem princípios absolutos e universais da ciência.

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