Assim, conforme a Nova Filosofia
da Ciência, na hora de planejar a pesquisa sobre a Língua e a noção de Língua,
é preciso ter algumas precauções epistemológicas, paradigmáticas e científicas,
em relação à prática da Velha Filosofia da Ciência da tradição e do século XX:
1º. Conforme as Regras do Discurso do Método de
René Descartes, a Língua deve ser entendida, nas teorias linguísticas, como o
conjunto integral de todos os sistemas constitutivos e operativos da mesma, e
não como um conjunto parcial, para não omitir, desconsiderar ou esquecer algum
aspecto ou função relevante do objeto. Nesse sentido, é preciso avaliar se as
noções de língua da tradição e do século XX respeitam ou ferem as Regras do
Discurso do Método de René Descartes;
2º. Conforme a Teoria da Relatividade de Albert
Einstein, não existem sistemas absolutos e universais na natureza, na língua e
na ciência, como era a suposição da Velha Filosofia da Ciência, pois todos os
sistemas dos objetos e os pontos de vista das ciências são relativos ou
relativistas em relação ao tempo, ao espaço e aos paradigmas;
3º. Conforme a noção de Paradigma e da visão
paradigmática de Thomas Kuhn é preciso avaliar se para cada conjunto de
sistemas linguísticos distintos e irredutíveis não é preciso aplicar paradigmas
distintos e específicos; para não acontecer o ABUSO PARADIGMÁTICO das escolas
poderosas por meios políticos e religiosos; de tal maneira que para a pesquisa
e descrição dos Sistemas Energéticos da Língua é preciso aplicar Paradigmas Energéticos,
distintos dos Paradigmas Estáticos (aplicáveis aos Sistemas Estáticos), distintos
dos Paradigmas Modelares (aplicáveis aos Sistemas Modelares) e distintos dos
Paradigmas Cinéticos (aplicáveis aos Sistemas Cinéticos).
Neste campo, os dados da nova
pesquisa mostram evidências de que as teorias linguísticas da tradição e do
século XX cometeram um Abuso Paradigmático, ao imporem a todos os setores e
especialidades desta ciência a aplicação
dos Paradigmas Estáticos e Sígnicos da Velha Filosofia da Linguagem, como se
fossem princípios absolutos e universais da ciência.
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