segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O PROBLEMA FUNDAMENTAL E O PROBLEMA APLICADO



O problema científico fundamental primeiro é a noção de língua que dirige e domina a formação dos estudantes e profissionais de Letras, que são preparados para ensinarem aos estudantes e profissionais de todas as categorias a língua como se fosse estática, como se fosse um Sistema de Signos, que expressam sentidos e significados e realizam a comunicação, sem nenhuma capacidade produtora de energias, forças, efeitos, eficácia, competência, vitalidade, competitividade, produtividade e poder.
Deste modo, vamos mostrar os indícios e evidências de que a escola e a universidade oferecem uma EDUCAÇÃO ILUSTRAÇÃO (teoria + teoria + teoria), e não uma EDUCAÇÃO COM CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL E EMPRESARIAL.
A política linguística elitista de Maquiavel deu aos profissionais de Letras o privilégio da reserva de mercado para o ensino da Língua. Acontece que, por causa da formação oferecida por esse modelo montado sobre a Gramática unívoca da tradição e a Linguística Modernista dicotômica do século XX, os profissionais de Letras deixam uma lacuna linguística na formação e capacitação de todas as categorias, inclusive, também dos estudantes dos cursos de Administração, Economia, Contabilidade e Secretariado Executivo.
Assim, por meio desse artifício supostamente científico as escolas dominantes da Corrente do «Ergon» enganam à cultura e à civilização, enganam, em primeiro lugar, aos estudantes e profissionais de Letras com a falsa ideia de que “A LÍNGUA É ESTÁTICA”, e com a meia verdade de que “A LÍNGUA É SIGNO E SOMENTE SIGNO.
Deste modo, esse modelo de ensino da escola e da universidade, montado sobre a concepção linguística da Gramática unívoca tradicional e da Linguística Modernista dicotômica do século XX, não desenvolve nos estudantes as habilidades e forças linguísticas da produtividade profissional e empresarial; e como consequência, deixam no atraso os sistemas produtivos e econômicos das comunidades de Pernambuco, do Nordeste, do Brasil e do Terceiro Mundo, inclusive, de uma parte considerável dos países do chamado “Primeiro Mundo”, que pelo fato de receberem uma EDUCAÇÃO ILUSTRAÇÃO e não desenvolverem as habilidades e forças linguísticas da produtividade profissional e empresarial dos seus estudantes, em breve, profissionais ou empresários, não acompanham  o jogo competitivo imposto pelos países mais desenvolvidos. Assim, atualmente, observam-se indícios e evidências de que o problema aqui apontado também está presente em países como a Grécia, Portugal, Espanha e outros. Este é um dos fatores da fome, da miséria, do atraso e da marginalização de milhões de brasileiros e bilhões de seres humanos no Planeta Terra, porque estamos na cultura da enganação, e não existe nenhuma preocupação efetiva dos Governos dos Países e dos Magnatas do Grupo 8 e do Grupo 20, para oferecerem uma educação com capacitação profissional e empresarial ao conjunto da população dos povos e da população mundial. Oferecem uma educação com capacitação apenas a 10 % dos estudantes para a reprodução e perpetuação das elites, deixando a 90% dos estudantes com uma educação ilustração, de tal maneira que os estudantes colam grau, recebem o diploma na mão, porém, quando chegam ao Mercado de Trabalho percebem que não receberam uma educação com capacitação efetiva e que não estão preparados para o êxito e a produtividade que o mercado de trabalho exige.            

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