Identificação dos três conjuntos integrados da Língua, que
constituem os objetos dos três eixos fundamentais da Linguística.[1]
Como
representamos no Gráfico 2, os novos dados da pesquisa mostram que a Língua é
um Sistema de Sistemas constituído pela união integrada de três conjuntos de
sistemas de natureza distinta, situados em três níveis ou camadas diferentes:
a) O
conjunto dos sistemas do Plano de Superfície do «Ergon»;
b) O
conjunto dos sistemas do Plano Profundo da «Enérgeia» e da Central
Cérebro-Mente-Psique linguística; e
c) O
conjunto dos Sistemas coletivos Transverbais da Cultura, da Nação e da
Civilização.
Por
isso, como observaram Humboldt e Backtin, é preciso pesquisar a Língua a partir
de três eixos ou Pontos de Vista.
a) A
partir do eixo dos sistemas do Plano de Superfície do «Ergon», como fizeram a
Gramática, Ferdinand de Saussure e o Estruturalismo Formalista nas suas
Especialidades;
b) A
partir do eixo dos sistemas do Plano Profundo da «Enérgeia» e da Central
Cérebro-Mente-Psique linguística, como fizeram Aristóteles, Humboldt e os
partidários da Corrente da «Enérgeia»; e
c) A
partir do eixo dos Sistemas Coletivos Transverbais da Cultura, da Nação e da
Civilização, como fizeram e propuseram Humboldt e Backtin.
Negar e omitir os eixos do Plano
Profundo e do Plano Transverbal, é um equívoco científico e teórico, porque é
ferir as Regras do Discurso do Método de René Descartes.
Não
há língua sem mente, sem psique, sem cérebro e sem o plano coletivo transverbal
da cultura, da nação e da civilização. De tal maneira que, a língua sem mente,
sem psique, sem cérebro e sem o plano coletivo transverbal da cultura, da nação
e da civilização é uma ficção teórica, fruto da lógica formal deturpada dos
sofismas e dos falsos princípios científicos da Corrente do «Ergon».
Podemos
revelar e explicar a composição dos três conjuntos, que constituem os três eixos
da Linguística:
[1] Esta questão é importante, porque
percebendo com objetividade a composição real da Língua, conforme os dados
objetivos do fenômeno linguístico, podemos mostrar as limitações e equívocos
teóricos das noções de Língua da tradição e do século XX.
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